Eva Kviing Monh mora em Seattle desde pequena com seus pais e sua irmã Manuela, mas nasceu em Oslo na Noruega quando seus pais ainda terminavam a faculdade. Seu pai Rafael é um cirurgião bem sucedido e sua mãe Elizabeth é dona de uma grande agência...
As festas de fim de ano acabaram e mais um ano está se iniciando, mas agora será diferente estou deixando minha casa, meus amigos e tudo o que tenho em Seattle.
Estou odiando ter que me mudar para outra cidade, porque segundo os meus pais "será melhor para você e sua irmã Eva, terão uma educação melhor e teremos mais tempo para vocês" o que não acredito, mas eu não me importava muito com isso só não queria ter que deixar meus amigos, me despedi de todos foi horrível tinhamos muitos planos juntos.
Aliás eu sou péssima em fazer novas amizades, ou seja, estou bem ferrada e sozinha desta vez.
Nesse exato momento eu estou terminando de organizar as coisas do meu quarto em algumas caixas, vejo meu pai parado na porta do quarto me observando.
-"Eva eu não queria te ver assim e nem ter que fazer isso com você, eu sei que está sendo difícil pra você e sua irmã mas..."
-"será para o seu bem". Digo junto com ele revirando meus olhos.
-"Para com isso vai filha, Eva se anima, você vai conhecer gente nova, vai fazer amizades na Noruega e será bom para as campanhas da sua irmã." Diz meu pai tentando me consolar.
Eu o abraço pensando no quão boa é a nossa relação, apesar da sua leve ausência devido ao seu trabalho ele sempre me ajuda quando eu preciso, o que é diferente com a minha mãe, ainda pior desde quando ela descobriu que eu não queria ser modelo e com a minha recusa dona Elizabeth ficou furiosa e meio que se afastou de mim, eu percebo que a relação que tenho com meu pai é mais aberta e sincera do que a que eu tenho com ela, não que eu não goste dela eu a amo, mas ela quer sempre me controlar principalmente em relação ao seu trabalho o que só gera discussão entre nós duas.
Eu nunca gostei dessa coisa de ser modelo eu até tentei em algumas campanhas publicitárias quando mais nova, mas não deu muito certo e acho que minha mãe acabou ficando decepcionada com essa minha escolha, e toda essa vontade em ter uma filha modelo foi redirecionada a Manuela, que ao contrário de mim, ama o mundo da moda, estar em desfiles e todas essas frescuras com as dietas e a preocupação em ter um corpo perfeito mas eu não a julgo cada com suas ambições.
Já eu sempre gostei da dança, é o que me deixa pra cima, sinto uma energia diferente quando estou dançado como se eu estivesse mais viva e houvesse outra Eva dentro de mim. E sim minha mãe implicou muito com isso no começo, ela não gostou nada disso na verdade disse que a dança não me daria um futuro promissor como ela imaginou para mim e blá blá blá, mas acabou aceitando essa minha paixão, com a ajuda do meu pai é claro.
Fujo dos meus pensamento quando percebo que toda a casa já está vazia, é quando me dou conta de que ir embora de Seattle é real e que só me resta aceitar que iremos para um lugar diferente, longe dos meus amigos com algo novo para mim, lá vou eu Noruega.
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