Capítulo 18-Medo

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A million thoughts in my head
Should I let my heart keep listenin'?
'Cause up till now I've fought the light
Nothing lost but something missing
I can't decide what's wrong what's right
Which way should I go?

Um milhão de pensamentos na minha cabeça
Devo deixar meu coração continuar a ouvir ?
Porque até agora eu andei na linha.
Nada perdido, mas algo faltando.
Não consigo decidir o que está errado, o que é certo.
Que caminho devo seguir?

Que caminho devo seguir?

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Medo...
Medo..
Medo.

Corro para a rua procurando um táxi, mas que não aparece, quando mais queremos algo nunca tem ele na hora.

Infelizmente.

Caminho apressadamente para o ponto de ônibus, longos minutos que se parecem horas, avisto um ônibus chegando. Logo embarco me sentando no único banco disponível, do lado de uma senhora já de idade bem avançada.

A cada cinco segundos olho para a janela tentando avistar a mansão, meu último ponto, não consigo tirar a dor do meu coração.

— Com pressa minha menina? — Viro rapidamente o rosto para quem falou aquela frase para ter a certeza de que foi a senhora ao meu lado.

— Sim, muito! — Sussurro pondo a bolsa em meu colo, a olhando rapidamente lhe lanço um sorriso fraco.

— Mas, querida você não sabia que com a pressa, não chegaremos a lugar algum.

—Minha mãe sempre me falou isso, algo como "Quem corre muito não chega, quem anda devagar chega a tempo" nunca entendi o por que, mas neste momento devo correr muito.

— Não, minha menina se acalme.

— Não posso, realmente não posso.

— Então porquê está tão apressada?

— Nesse momento posso estar perdendo o único homem que já amei na minha vida.— assumir isso está cada vez pior, é como enfiar uma faca a todo momento em meu coração.

— Você o ama tanto assim?— indaga mais uma vez.

— Sim, claro. Por que a pergunta?

— Você daria a sua vida por ele, querida?

— Se fosse necessário sim. Mas por que?

— E o bebê que está esperando e dele? Está fazendo isso pelo bebê.— Cristo, ela tem que fazer tantas perguntas!

— Sim, ele e o pai do bebê, estou fazendo isso por mim e pela minha filha, aliás qual o nome da senhora?— Indago, olhando a sua face cansada pelo tempo.

— Meu nome é Clara minha querida, e o seu?

— Katniss, nome lindo da senhora. Tem filhos?—Volto a perguntar, tentando me distrair até chegar na mansão.

A UsurpadoraOnde histórias criam vida. Descubra agora