Feyre e Rhysand

Capítulo 4

Descrição: Feyre passando por uma crise durante a gravidez.

Depois de um longo dia, tudo o que Rhysand queria fazer era abraçar a parceira e dormir. Ele entrou em seus aposentos, não surpreso ao ver Feyre já esparramada em sua cama.

Parando na porta, ele permitiu-se um momento para apreciar a beleza de sua esposa. Cabelos castanhos dourados que fluíam sobre os ombros como uma deusa, feições suaves e gentis, e a cereja no topo do sol - sua barriga inchada. Ele sorriu, tirando a túnica e andando silenciosamente para o lado, deslizando sob as cobertas.

"Olá, Feyre-"

"Não", ela resmungou, sentando-se contra os travesseiros. Ela embalou sua barriga de bebê, balançando a cabeça. 
"Você não pode dormir aqui."

"O que?" Ele perguntou, estupefato. "O que você quer dizer, eu não posso dormir aqui?"
Ele se apoiou em um cotovelo e franziu a testa. “Eu te aborreci de alguma forma? Diga-me e eu farei certo.

"Fora! Off, off, off! ”Feyre empurrou contra o peito de seu companheiro, tentando não colocar muita pressão em seus músculos já drenados. "Eu quero dormir!" Oito meses e meio grávida, era difícil para ela encontrar a energia para fazer qualquer coisa mais.

“Como Grã senhora da Corte noturna, eu estou banindo você da minha cama!”

"Você não pode me banir, esta é a minha cama também!" Rhysand agarrou-se às capas para a sua vida como Feyre tentou tirá-lo de sua cama king size.

“Eu preciso de um spaaaaaa!” Ela chorou, lágrimas frustradas se acumulando atrás de seus olhos. “Eu preciso me esparramar nas minhas costas - é a única maneira de me sentir mais confortável! Deuses, eu só queria que isso acabasse! As lágrimas se derramaram em uma torrente, traçando suas bochechas avermelhadas.

Rhysand imediatamente parou de lutar quando ela desabou contra os travesseiros. "Feyre querida, está tudo bem." Ele envolveu um braço em volta do ombro dela o melhor que pôde. Sua barriga de grávida a impediu de colocar em qualquer outra posição que não de costas, e ele sabia que não era fácil para ela adormecer desse jeito.

"Venha agora", ele murmurou, passando os dedos pelos cabelos dela. "Aconchegar-se ao meu lado como você faz todas as noites, e você vai adormecer em breve."

Ela suspirou, mas fez o que ele sugeriu, sabendo que ele estava certo. Estou tão cansado, Rhys. Eu sinto falta de estar envolvida em suas asas à noite. Sinto falta do calor e do conforto delas. Ela ficou cada vez mais inquieta enquanto dormia. Durante o sétimo mês de gravidez, ela inconscientemente tinha colocado as unhas na fina membrana de sua asa esquerda e se recusara a permitir que ele as mantivesse afastadas enquanto dormiam.

"Oh Feyre." Seus olhos violetas nublados com simpatia e ele virou para o lado, enrolando-se contra ela e convocando suas asas. Sua respiração ficou presa na visão, lágrimas se formando mais uma vez.

"Não me provoque com o que eu não posso ter." Seu lábio balançou enquanto ela seguia sua asa enquanto se desenrolava, suavemente deitada sobre seu estômago inchado.

"Rhys, eu não quero te machucar de novo"

"Quem disse que eu estava ferido?" Ele sorriu suavemente, pressionando os lábios em sua têmpora. “Você não me machucou.” As quatro linhas brancas estragando a membrana disseram o contrário, mas ele não apontou isso.

"Rhys ..." Ela tentou de novo, mas suas pálpebras já estavam caídas. Estar envolvido em seu calor nunca deixou de fazê-la sonolenta.

“Shh.” Ela enfiou a cabeça na curva do ombro dele. “Apenas durma, meu amor. Eu ficarei bem.

"Prometa que você vai se mexer se eu arranhar ou chutar de novo", ela murmurou, os lábios roçando seu pescoço e causando arrepios em sua pele.

"Eu prometo." Ele alisou a mão sobre o cabelo dela, regando-a com amor e calor através de sua ligação. "Descanse um pouco, meu amor." Ela murmurou algo inaudível sob sua respiração, aconchegando sua asa mais apertada.

Ela dormiu tranquilamente durante a noite.