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— Ainda bem que você existe, Aimee! — Amos exclama, assim que me vê virar o corredor.

— Meu Deus! O que é que você quer, sua peste? — pergunto, colocando a mão na testa, já impaciente. Nem dou tempo de Amos terminar de abrir a boca, indignado. — A gente dividiu o útero, te conheço melhor que você. Fala logo!

— Sua chata. — ele resmunga e eu rio da sua contrariedade. — Me ajuda com um trabalho de DCAT? Está dando um nó na minha cabeça.

— Ah, claro. — eu sorrio. — Sobre o que é o bendito?

Meu gêmeo não teve tempo de responder, porque foi como se tudo tivesse ficado em câmera lenta. A cena foi lenta e torturante, mas não me surpreendeu, de novo. Ele estava beijando uma loira e eu estava ali, parada e me torturando.

Balanço a cabeça e olho para Amos, vendo sua boca se mexer, mas sem realmente ouvi-lo. Por que essas merdas só acontecem na minha frente?

°°°°

Espero que tenham gostado.

Até a próxima.

24/03/2019.

Querido coração • HPOnde histórias criam vida. Descubra agora