Cap.2

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Felipe

- Já vou chegar em casa e mandar mensagem pra ela - O Gustavo fala olhando pro número da Melissa no papel

- Vê se não fica em cima da mina cara - eu falo e ele concorda - vamos, tenho que pegar meu celular no carro - Eu falo e nós saímos do hospital e fomos pro carro

Eu abro o carro e pego meu celular

- Caramba, quinze chamadas perdidas da Mariana, esqueci dela mano - eu falo bufando

- Cara, você tem certeza que ainda quer continuar nesse relacionamento ? - O Gustavo fala

- Sei lá mano, não quero pensar nisso agora - eu falo guardando meu celular no bolso

- Não vai ligar pra ela ? - O Gusta pergunta

- Não, ainda não estou preparado para os sermões - eu falo e ele ri

- Vou indo nessa então, tenho um compromisso - O Gustavo fala e eu jogo a chave do carro pra ele

- Sei desse compromisso onze horas da noite - eu falo - Vai conversar com a Mel né ? - eu falo e ele dá de ombros e entra no carro - Cuida do meu carro, não mexa nas minhas coisas, não coma meu chocolate que está na geladeira e não esqueça de vir aqui amanhã trazer minhas roupas - eu falo e ele ri e concorda.

- Falou - ele fala saindo e buzinando

- E agora eu vou ter que ficar de olho em uma garota que eu nem conheço é que pode surtar quando ver um estranho como acompanhante - eu falo comigo mesmo

Eu entro no hospital novamente, pego a sala do quarto que ela está, e quando entro vejo a garota loira deitada, dormindo profundamente.

Eu me aproximo e a observo bem.

- Até que é uma gatinha - eu falo sozinho e ouço a porta abrir

- Com licença, eu vim trazer um edredom para você - uma enfermeira entra e me entrega o edredom

- Obrigado, mas não estou com frio - eu falo

- Mais caso você sinta, eu vou deixar ele aqui - ela fala colocando o edredom em cima do criado mudo

- Obrigado - eu falo e ela sorri e sai do quarto

Eu caminho para a janela e abro as cortinas, a vista é linda, os prédios iluminados e as ruas movimentadas de Niterói deixam a paisagem mais bonita ainda.

Me dá até um aperto no coração porque me lembra os meus pais, quando nós viajamos para nova York, a vista era assim, bem iluminada e bonita.

- Mais eu não vou voltar atrás na minha decisão, naquela casa eu não piso nunca mais - eu falo comigo mesmo e fecho as cortinas.

Eu sento na poltrona e fico observando a Daniela, até que eu pego no sono e durmo.

(...)

Eu acordo assustado e olho no relógio que marca as cinco e vinte e sete da manhã, a Daniela está se mexendo muito e está suando, eu me aproximo dela

- Ei ! Daniela ?? - eu a chamo mais ela continua se mexendo e suando

Eu aperto o botão para chamar as enfermeiras, mas ninguém vem

- Eu não posso deixar ela aqui sozinha - eu falo comigo mesmo e abro a porta e olho para os dois lados e não vejo ninguém no corredor escuro.

Eu volto pra perto da Daniela e coloco minha mão em sua testa pra ver se ela está com febre, mais ela em vez de quente estava gelada e continuava suando

Atropelada pelo o AmorOnde histórias criam vida. Descubra agora