Capítulo 06 - Possesso/Ciumento

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"Tenho ciúmes em excesso,

Raiva em excesso,

Idiotice em excesso,

Alegria em excesso,

Tristeza em excesso.

Amor em excesso...

Eu gosto do muito, o pouco não me satisfaz".

Carmem Sylva

(ATENÇÃO - NÃO REVISADO)

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Boa Leitura.

Depois do que aconteceu na terça-feira da primeira semana que a garota se estabeleceu aqui, passei a ignora-la quase que completamente. Exceto quando era inevitável não olhar, ou falar com ela. Por exemplo: quando eu, seu irmão e minha noiva nos juntávamos. Chegava a ser irritante ter que fingir o tempo todo, mas, precisávamos e daí passamos a manter as aparências na frente dos dois.

Mas a verdade é que nunca foi tão difícil fingir e negar a mim mesmo que aquela maldita garota não me atraia como um inferno a cada dia mais.

Eu evitava estar nos cômodos da casa em que ela estava, evitava tomar café, almoçar ou jantar quando ela estivesse na mesa. Tudo para não ficar relembrando as imagens do dia em que a tive delirando em meus dedos.

Os dias estavam se tornando cada vez mais insuportáveis porque eu simplesmente não conseguia parar de desejar ela nua em minha cama.

Só o que me faltava era ir no banheiro para me aliviar quando o pensamento insistente batia forte. Mas isso era atitude de um adolescente inconsequente e eu já era um homem maduro o suficiente para conter minhas vontades e desejos.

Comecei a me sentir verdadeiramente um canalha, filho da puta, quando em um momento em que fodia a minha noiva desejei que fosse a irmã do meu amigo. Isso aconteceu uma vez, me levando a broxar quando quase chamei Lavínia, no lugar de Marina. Minha noiva ficou revoltada claro e eu tive que dar uma boa desculpa para explicar do porquê que aquilo havia acontecido. Marina, passou sérios três dias com raiva de mim e aquela situação me fez perceber a merda que estava se desenrolando devido a minha péssima decisão de ter deixado a garota ficar.

Mas agora já era tarde. Eu não a expulsaria àquela altura e fora as malditas roupas provocantes que usava, ela não tinha me dado mais nenhum motivo para perder a cabeça. Até hoje, duas semanas depois.

Era uma noite de sábado e a pedido da minha noiva, sairíamos para beber e curtir. A ideia dela foi de ir a um requintado bar onde sempre se encontrava com suas amigas, mas, não éramos só nós dois e agora tínhamos outras opções na mesa, precisávamos nos decidir e escolher um destino que agradasse a todos.

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