Escutem Me Desculpa Jay Z - Baco Exu do Blues.
A luz laranja do abajur da sala era a única que deixava o ambiente iluminado. O mesclado do âmbar alaranjado com a escuridão, me deixava com a visão perfeita dos olhos dela. Os castanhos mais turbulentos que já conheci na minha vida.
Naquele momento, ao som de um blues pesado, ela olhava para mim um as pupilas dilatadas exalando paixão. Suas mãos suadas enroladas nos meus cabelos, bagunçando meus cachos.
Seu tronco desnudo subia e descia pesadamente, fazendo seus seios fartos balançarem levemente, dando mais ênfase nos mamilos rígidos. Lufadas de ar saíam de sua boca, deixando o cheiro de menta e maconha do beck, acesso em meus dedos, mais palpável.
A cada batida pesada e sexy ela rebolava em meu colo. Deixando sua úmida calcinha vermelha em contato com a minha pele e calcinha preta. Seus lábios inchados e vermelhos dos nossos beijos se tornavam ainda mais belos ao tom daquela luz, me fazendo delirar de desejo por mordê-los.
Encosto sua testa na minha. Seus olhos me suplicavam por prazer. Luxúria. Carinho. Amor tórrido em meio aos meus lençóis de seda no colchão perto da lareira.
Me levanto do sofá, dando um último trago no cigarro e soprando a fumaça em sua boca de lábios carnudos enquanto deito suas costas no colchão macio.
Desço meus lábios por sua pele sensível e arrepiada, deixando minha língua saborear cada lugar possível do seu corpo.
Os gemidos roucos se misturavam com as batidas intensas do blues, deixando a trilha sonora perfeita, enquanto eu descia meus lábios pelo vale dos seus seios em direção a fonte do mais doce e viciante mel.
"Faça com sua língua na minha buceta, o melhor blues, assim como BB King fazia com sua guitarra. "
Ela sussurra falha e rouca quando a calcinha deixa seu corpo.
Me abaixo e lentamente chego perto de seu sexo, olhando em seus olhos. Nossos castanhos inflamados queimavam dando a energia necessária para o orgasmo.
Passo minha língua por todo seu sexo e música saem de seus lábios. Suas mãos se predem em meus cachos e suas pernas em meu pescoço.
De forma sacana, chupo seu clitóris e brinco com minha língua em sua entrada, enquanto minhas mãos sobem por sua pele arrepiada até seus seios. E como uma música sendo escrita, nossos corpos se entrelaçam e se amam.
A cada gemido, um novo acorde. Cada arrepio uma melodia. Cada espasmo uma estrofe.
E no final, um blues perfeito era derramado nos lençóis dentre teus lábios.
.Greenleaf
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Histórias de Amor Nunca Contadas
PoesíaContos, Contos eróticos, Poemas e Crônicas de minha autoria.