Escutem a música que está como capa.
- Eu preciso de você. – Foi a única coisa que ela disse assim que atendi o telefone. E o que eu podia fazer a não ser sair da sala de reuniões dando uma desculpa qualquer?!
As pressas entro no meu quarto e saio da garagem da empresa às pressas. O trânsito àquela hora não era tão intenso, o que me ajuda a chegar mais rápido em casa.
Abro a porta da frente as pressas, e subo as escadas ignorando os chamados da minha governanta. E ao abrir a porta do nosso quarto, tive a visão mais perfeita do mundo.
Ela estava de quatro, na cama, com um brinquedinho que havia comprado em nossa viagem a Inglaterra. Seu corpo suado na cama, reluzia com a luz roxa que banhava o quarto. Um R&B pesado tocava ao fundo se misturando aos intensos gemidos que ela soltava.
- Amor! – Ela exclama falha em uma onda de prazer visível.
Seus músculos contraiam em êxtase enquanto ela continuava a movimentar o falo em sua buceta. Sem forças ela cai na cama e em um último gemido sôfrego, ela goza lindamente, me fazendo ver seu liquido escorrer pelas fendas que sobravam entre o falo e sua buceta.
Sentindo minha íris dilatadas e minha calcinha destruída, vou retirando meu terno enquanto caminho vagarosamente observando sua respiração voltar ao normal. Já perto da cama, passo a ponta dos dedos por suas costas, a fazendo arrepiar com o contraste de temperatura.
- Você não me esperou, baby. – Minha voz sai rouca, denunciando meu estado. – Sabe que amo ver você se amar e gozar lindamente, mas hoje eu quero todos seus orgasmos para mim. – Desfiro um tapa na sua nádega esquerda, com força moderada, a fazendo gemer rouca de tesão.
- Sorte sua que sou negra e não ficam marcas! – Ri sacana e se vira na cama para me ver. – O que tem em mente? – Sorrio de lado e termino de retirar minha blusa social branca, revelando o sutiã branco que cobria meus seios fartos, fazendo contraste com minha pele negra.
Me observando, ela lambe os lábios.
Me afasto um pouco da cama e vou até um painel digital, acoplado a parede do quarto. Em poucos cliques, faço descer do teto duas hastes de couro negro com amarras nas pontas, as fazendo ficar em uma altura confortável. Me volto para seu olhar, a vendo respirar com dificuldade.
- Hoje, meu amor, aqui nesse quarto, ninguém vai fazer amor! – Caminho devagar enquanto desabotoou os botões da minha calça e desço o zíper. – Vamos foder como se não houvesse amanhã. E quando o amanhã chegar, vamos foder ainda mais.
De forma brusca, a puxo para o meio da cama, pelos tornozelos, a fazendo gritar de susto e rir rouca em seguida. Sorrindo, prendo cada um dos seus joelhos nas amarras de couro, a deixando toda aberta para mim.
Me afasto e retiro minha calça, sutiã e calcinha. Nua, subo na cama e fico entre suas pernas, abaixo levemente e pincelo sua buceta com minha língua, a ouvindo gemer. Me ergo novamente e fico sobre ela, ainda entre suas pernas. E no ritmo da música a beijo lenta e profundamente, a deixando sentir o próprio gosto pela minha língua.
- Who came to make sweet love? Not me
Who came to kiss and hug? Not me
Who came to beat it up? Rocky
And don't use those hands to put up that gate and stop me. – Canto baixo em seu ouvido, depois de para o beijo.
- When we fuck. – Ao ouvir ela terminar de cantar, dois dos meus dedos entram em uma buceta, rápido e fundo a fazendo engasgar em gemidos.
Nossas peles, cheiros, sabores se misturavam a medida que nossas almas se entrelaçavam. Mesmo fodendo, o amor e o carinho era implícito em cada ato, toque, gemido, arfar, olhar. E eu a tenho, minha dela, única, entre as pernas, na cama, nos braços, no coração.
Porque só ela me tiraria de uma reunião. Só ela me tira do eixo. Só ela me tem nas mãos. Só ela.
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Histórias de Amor Nunca Contadas
PoesiaContos, Contos eróticos, Poemas e Crônicas de minha autoria.