Capítulo 23

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Marina Morena

Na segunda a tarde vim para casa da minha vó, o cowboy precisava trabalhar e eu também.
- Marina, seu namorado, vulgo, meu melhor cunhado, tá aí - Liv diz entrando em meu quarto.
- Tá, vou descer - Digo indo vestir uma roupa, coloquei um short, com uma camiseta e desci.
- Vó, vou sair, mais tarde volto - Digo saindo.
O cowboy estava parado em frente ao carro, abrir um sorriso e fui ao encontro dele. Ele me beijou e fomos para o carro.
- Onde vamos? - Pergunto
- Almoçar - Ele diz e ligo o som.
Almoçamos em um restaurante próximo a casa dele, depois ele foi me levar de volta, mas antes, o fiz parar o carro na estrada e transamos loucamente.
- Fica bem minha diabinha - Ele diz me abraçando
- Você também cowboy, volta logo - Digo beijando ele.
Ele saiu e senti uma sensação estranha, entrei em casa e fui para meu quarto, assim que sair do banho ouvi uma gritaria.

- Marina, desça logo - Meu pai gritava.
Vestir uma roupa e desci.
- Que palhaçada é essa? - Pergunto
- Que porra de história é essa que você anda dando pra esse infeliz do Henrique? - Ele pergunta
- Me respeite com as palavras - Peço
- Você não me respeita, acha que vou te respeitar garota? - Ele pergunta
- Que porra de moral você tem pra falar se eu ando dando ou não? Se você anda traindo sua mulher por aí - Digo
- O problema é que esse homem, esse infeliz, ele tem namorada Marina, o problema é esse - Ele diz
- Cê tá de brincadeira né? Mais uma invenção sua né? - Pergunto e ele me entrega o celular. Era umas fotos de Henrique beijando uma mulher, na mesma hora sentir meu mundo desabar ao olhar aquelas fotos, ele é um filho de uma puta.
- Tá vendo o que eu falei sobre você não pegar ninguém daqui? - Ele diz
- Cala a porra da boca - Digo jogando o celular e ele pega.
Subir as escadas correndo, não sei como não cair, pois minhas vistas estavam embaçadas das lágrimas. Peguei minha mala e comecei a colocar tudo meu.
- O que você está fazendo? - Liv pergunta
- Arruma suas coisas agora Lívia, vamos voltar pra casa - Digo
- Mas Marina, e o Henrique? A vovó? - Ela pergunta
- Lívia faz o que eu estou mandando, agora, em dez minutos vamos sair - Digo e ela sai do quarto sem entender nada.

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