um toque para respirar

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Pov's Betty cooper

Depois de sair da cafeteria, fomos em direção as salas, nós teríamos aula juntos agora.
Dessa vez, muito diferente de quando estávamos vindo, ninguém calou a boca, estávamos conversando sobre qualquer coisa.

- sala 204 né?- ele me pergunta

- sim, agora a gente tem que achar.-eu falo indo em direção ao elevador.

Ficamos procurando até que finalmente achamos, entramos na sala e nos sentamos.

Passaram-se 15, 20, 30, 40, 50 minutos, quando finalmente bate pra um dos intervalos, só pra poder ir no banheiro e trocar de sala, quando chegamos na outra sala sentamos novamente e assim passou o resto da manhã e FINALMENTE o almoço chegou, e finalmente ia ver o resto do pessoal.

Eu e o Jug estávamos indo almoçar quando parei do nada, eu comecei a ficar pálida, eu não conseguia respirar, me senti tonta e parecia que tudo ia apagar, minha mãos formigavam, parecia que eu ia vomitar,O QUE TA ACONTECENDO COMIGO?

-betty? - jughead falou preucupado vindo até mim.

Eu não conseguia falar, nem respirar, ótimo o que eu faço?

-betty fala alguma coisa, você tá pálida - ele fala já me segurando para se certificar de que se eu caísse não iria ter uma queda tão grande.

- e-eu nã-o - falo tentando respirar ainda, sentindo calafrios por todo o meu corpo, aquilo tava me matando - consigo r-respirar.- finalmente falei uma frase.

- eu vou te levar pro hospital, senta aí eu vou chamar um carro.

Fiz como ele pediu, sentei em um banco que havia ali, e consentrei o máximo possível na minha respiração, que foi melhorado a cada vez que eu me acalmava um pouco.

O carro chegou e nós entramos, o Jug mandou mensagem pro pessoal dizendo que não iríamos almoçar com eles, mais eu não queria que eles que eles ficassem preucupados comigo então...

- Jug, não fala que a gente tá indo no médico, eles vão querer saber o porquê e eu...nem sei explicar o que houve muito menos você, e você? Nem era pra estar aqui, a gente não sabe quando vai sair do médico, e se você perder aula? E se você...- eu falava rapidamente tudo isso quando fui interrompida.

- Betty, você começou a passar mal no meio do campos, ainda tá pálida, e eu tô preucupado, não quer falar isso pra eles agora, tudo bem eu respeito a sua decisão, mais eu vou com você e ficar lá até eu ouvir de alguém do hospital que você pode sair, e que já está bem.- ele fala e logo em seguida me envolve em um abraço que deixou meu dia muito melhor.

Como pode o simples toque das pessoas que amamos fazer tão bem? Faz bem! É como se fosse o remédio pra qualquer pesadelo, um abraço, um beijo, um cafuné.
Só da pessoa encostar de você e você sentir, que ela está ali do seu lado, quando você precisa de um toque para respirar.

O Jug é meu toque pra respirar, ele já me ajudou tanto, como ele ainda não foi embora? Tanta gente vai, eu já fui embora da vida das pessoas também, a diferença é que não sei se fez falta.

Ficamos naquele abraço reconfortante até chegar no hospital, que levou uns 15 minutos, era até que perto do campos.

Chegando la, descemos do carro e entramos no hospital. Ficamos na sala de espera por um tempo até me chamaram, o Jug não podia entrar então tive que ir sozinha.

do outro lado do corredor ( Bughead History )Onde histórias criam vida. Descubra agora