“Tem coisas que tentamos escolher, mas, não se escolhem”. Será? Mas, e se pudéssemos escolher, como seria? Seria fantástico se pudéssemos decidir o que fazer com a nossa vida, aliás, nós podemos decidir. Concordo que algumas escolhas são difíceis, mas, podem ser feitas. Bom, essa não foi a finalidade do texto, eu sou ruim em dizer adeus, cara frouxo, se apega e chora demais, se entrega demais, acho que por isso eu sempre me despedaço toda vez que algo assim acontece, mas, eu gostei dessa bagunça, dessa aventura, desse “nós” que quase ninguém sabia que existia. Agora eu tô no meu caminho outra vez, sozinho e me arrumando, me organizando, me encontrando. Espero que as coisas melhorem logo, eu meio que não sei mais lidar com isso, essa pressão, esse medo, essa ansiedade, quer dizer, com a ansiedade eu já tenho bastante afinidade. Acho que eu só tô no lugar errado, acho que eu tenho que pensar duas vezes antes de fazer as coisas, acho que a ansiedade por conseguir as coisas que me mata, eu não sei, tô tentando descobrir, tô tentando entender como tudo funciona, eu já não sei quem é o errado, mas eu não quero saber quem errou, eu só queria poder concertar.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Eu contra eu mesmo
Non-FictionRabiscos esquecidos, histórias mal escritas e desabafos desnecessários.