Eu enchi meu peito, tentei gritar mas não achei motivo, afinal pra que gritar se ninguém quer me ouvir?
Como de costume a ansiedade tomou conta, mas eu já tô acostumado, não é a primeira vez, não vai ser a última, então tá tudo bem eu acho. Bom, pelo menos é o que todos vão pensar, já que o “palhaço" da turma às vezes é o que mais esconde a dor, é que sorrir é fácil, gargalhar é mais fácil ainda, agora abrir a alma e encontrar felicidade, ah isso é difícil.
Poucas foram as pessoas que me “tiveram” de verdade, sem escudo, sem defesa, livre de rótulos, livre de tudo, e o engraçado é que essas poucas pessoas não estão mais aqui, e é isso cara, é isso o que mais machuca.
Mas, eu não culpo ninguém, na verdade eu nunca culpei ninguém, afinal o que eu sinto é problema meu, eu tenho que lidar com isso, talvez seja esse o significado de “amadurecimento”, bom, eu só espero que não apodreça.
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Eu contra eu mesmo
Non-FictionRabiscos esquecidos, histórias mal escritas e desabafos desnecessários.