Um dia de cada vez

Pilot

     Eu me vi perdendo o ar quando as pessoas me machucaram, meus olhos não mentiam o sentimento era dor o qual não poderia contar para ninguém e nem meus próprios pais. Uma voz me disse o caminho que deveria seguir, esse lugar se chamava "superação" , porque quando se tem uma doença no qual você vai saber que terá que partir a realidade não negará, o medo irá tomar conta de seu corpo, iram perguntar o motivo de seus cabelos estarem caindo. Não estou vivo, estou apenas tentando sobreviver mas até onde isso chegará? Irei enfrentar dores no quais não sabia que podia existir. Deus podes me dizer o motivo de tudo isso está acontecendo? Acredito em ti e sei que dará o caminho para segui-los. A realidade é que ao acordar você está sempre olhando para o teto de seu quarto e seus pensamentos vão e vem como uma nuvem cheia de água que está preste a cair sobre a cidade inteira. O despertador tocará em segundos e sua mãe abrirá a porta dando um sorriso e seu cabelo estava em um coque.

— Alex? Bom dia meu querido! - Disse ela entrando no meu quarto e tocando no meu cabelo.

— Bom dia mãe! Eu sei que é pedir demais mas posso faltar o colégio por favor? - Disse sonolento mas com vontade de chorar.

— Calma meu querido, por que você não quer ir? Tá acontecendo alguma coisa? - Disse ela com um olhar de esperança mas tentando compreender Alex.

— Porque eu sou uma enorme bomba, que está preste a explodir, e não aguento mais todos me olhando como se eu fosse diferente mãe! Usar esses tubos no nariz para poder respirar, isso me deixa em um choque, o qual não sei se posso continuar vivendo. - Disse Alex e sua respiração ficou tão forte e quase estava faltando
ar.

— Meu amor, você só está doente! Existe varias cidades, pessoas e galáxias e você se acha diferente? Você é perfeito meu anjo, e você vai superar tudo isso. - Disse ela chorando suas lágrimas não insistiram em se esconder.

— Então realmente vou ter que ir? - Disse ele com um tom triste e limpou as lágrimas de sua querida mãe.

— Sinto muito meu amor, mas sim! Você terá que ir! Eu fiz um bolo de cenoura com chocolate ontem à noite, você quer pra levar pra escola? - Disse ela sorrindo fraco e mas uma vez tocou no cabelo de Alex.

— Ta bom mãe... quero sim por favor! Bom, acho que vou colocar o uniforme! - Disse Alex se levanto e pegando a roupa e jogando em sua cama, e sua mãe se retirou de seu quarto.

[...]
E lá estava eu andando pela cidade, usando um relógio Apple Watch, e usando fones de ouvido, como não podia correr, usava o relógio para marcar o quanto andei. Estava comendo uma sanduíche natural, e ao atravessar a esquina tropecei em um garoto estranho e ele aparentava ter exatamente minha idade, seus cabelos eram tão lisos que o vento frio bagunçava ao bater neles, mas ele parecia com frio e com muita fome, usará uma mochila em suas costas e parecia ser de outro país. Segui andando tentando ignora-ló pois não conhecia e ele me segurou no braço e pediu meu sanduíche.

— Por favor me dá um pouco do seu sanduíche? - Disse o garoto e seu olhar era tão triste.

— Claro! - Alex sorriu o partiu um pedaço mas sentiu que ele tava com o frio então tirou um cachecol e o entregou.

— Obrigado que Deus te abençoe. - Disse ele sentando no chão e Alex se senta ao seu lado.

— Você é a primeira pessoa que nunca perguntou porque tenho tubos no nariz... - Disse Alex surpreso e suspirou fundo.