Capítulo 1.

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EU DEMOREI MAS EU VOLTEI FKDKSKDKE TO MUITO FELIZ! o cap é curto mas eu particularmente gostei, espero que vcs tbm :) e ah se acostumem com capítulos curtos ok? ando muito ocupada com o trabalho, então é o que podendo trazer :) espero que tudo bem e VAMOS AO CAP?

...

Eu pensava que a minha vida estava bagunçada após Carol ir embora, mas vi bagunça mesmo depois que ela voltou. Me sentia constantemente vivendo em um filme, uma série, não sei, só sei que me sentia vivendo algo fora do real. Sim, a garota que eu amo, aquela mesmo, a qual estava "morta" apareceu ali, na minha frente. Me fazendo tremer da cabeça aos pés e praticamente perder os sentidos.

Eu sai correndo do palco, sem saber como reagir. Entrei no banheiro e tive uma crise de pânico, minha cabeça literalmente entrou em colapso. Porra, Caroline. Eram informações demais para a minha cabeça e eu simplesmente não suportei.

Fugi dela, fugi porque não conseguiria olhar em seus olhos. Não saberia perdoá-la mas também não saberia como olhar para ela sem querer chorar de felicidade e trazer ela para perto de mim. Acima de tudo precisava entender, mas não naquele momento.

Pedi pra ela cinco dias. Cinco dias foi tudo o que pedi. Dias que demoraram passar, e durante esses dias, pensei diversas vezes em desistir e encontrá-la no meio de alguma madrugada. Mas resisti, resisti e esperei um, dois, três, quatro e cinco.

Finalmente a espera havia acabado, nunca imaginei que cinco dias pudessem demorar tanto. E aqui estou eu, sentada na cama do quarto, esperando por ela até que...

A campainha toca. As minhas mãos soam. Eu não sei como reagir, o que falar ou como pensar. Não sei como cumprimenta-la sem dizer baby ou amor. Sem poder beijá-la.

Caminhei até a porta, tentando não colapsar. Puxei a mesma, e por mais que tentei ao máximo parecer inabalável, era impossível. Ali na minha frente estava a mulher que mais amei na vida, o meu grande amor, a dona dos meus pensamentos.

— Olá. – Falei em um fio de voz enquanto observava Caroline tentando não demonstrar o emaranhado de sensações que me habitavam ao vê-la em minha frente.

— Posso entrar? – A ruiva perguntou, receosa, com as mãos para trás. Seus cachos estavam mais compridos que o habitual, percebi.

— Entre. – Respondi no mesmo tom de voz que usei anteriormente. — Não que eu tenha algum motivo pra te deixar entrar, mas entre.

— Day... – A cortei.

— Dayane pra você, Caroline. – Os olhos dela foram para o chão para não me encarar.

— Dayane... Eu posso explicar. – Ela falou, e eu de imediato, respondi.

— Então explique! – Murmurei, observando ela arregalar os olhos e me observar. — Vai Caroline, explica! – Falei elevando o meu tom de voz.

— Agora? – A voz dela vacilou.

— É, agora. Vai, explica.

— Eu achei que eu teria tempo pra pensar.

— É? Eu achei que você já sabia.

— Day... tenta me entender, eu... – Ela murmurou e eu cortei, dando um passo à frente.

— Você o que? Fala, Caroline! Fala que me deixou sem nem pensar nos meus sentimentos! Fala que você me enganou o tempo todo! Fala agora! – Nesse momento eu já gritava ali no corredor, com o indicador apontando para o rosto da menor. — Fala que não me ama!

— Eu te amo! – Caroline gritou de volta e aquelas três palavras fizeram todo o meu corpo estremecer. Não eram apenas as palavras, mas de quem elas estavam vindo. — Eu te amo! – Ela repetiu, ainda em um tom alto, meio à lágrimas. Nesse momento, eu também estava com os olhos marejando. — Você quer que eu diga que não te amo? Eu não vou dizer! Eu amo! Eu te amo e eu nunca parei de te amar! – Ela terminou chorando.

— Eu te amo. – Fraquejei, sentindo as lágrimas deslizarem pelo meu rosto. — Eu te amo, mas... – Antes que eu pudesse continuar, fui interrompida.

Carol agarrou a minha nuca, selou os nossos lábios em um beijo urgente, desesperado, de ambas as partes. Os seus lábios nos meus, novamente, depois de tanto tempo, fez com que meu corpo reagisse de uma forma inexplicável, e eu simplesmente não consegui resistir. Eu nunca soube negar Carol.

Em poucos segundos nossas línguas se procuravam, o beijo misturava o amor, a saudade e o caos que habitava entre os sentimentos que possuíamos. Puxei a sua cintura com força, e a empurrei pra dentro da casa. Chutei a porta, a encostando na mesma e parando de beijá-la por faltar o ar.

Fiquei alguns segundos respirando contra seu rosto então mordi o seu queixo, o seu pescoço e a sua clavícula, e ao mesmo tempo que mordia, lambia, chupava, deixando marcas. Fazia tudo com vontade, com saudade, com tesão, com amor. Porra, eu fazia tudo a querendo tanto.

Deslizei meus lábios até o vale dos seus seios, no decote da regata, marcando a sua pele alva com a boca. Desci cada vez mais os meus lábios, até que a blusa me impedia de descer um pouco mais.

Caroline então, levou a sua mão até a sua regata, prestes a tirar a mesma. Caralho, o que eu estava fazendo?

— Não, não, não podemos. Vai embora, por favor.

— Day... – Ela murmurou fazendo uma expressão triste, abaixando a blusa e eu abri a porta.

— Vai. Por favor. – Murmurei, e ela assentiu com a cabeça. Ela saiu pela porta, e eu fechei, ficando atrás da mesma, fechando os meus olhos.

Eu estava ofegante, então comecei a recuperar a minha respiração aos poucos, com a mão no coração, sentindo as batidas do meu coração completamente irregulares.

Que merda eu fiz?

Perdoar • DayrolWhere stories live. Discover now