Jungkook (Hot,+18)

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Striper.... Parte 2 *A chantagem*

- Você é louco garoto? - digo pronta pra mandar ele tomar naquele lugar.
Ele não está nem aí pra minha cara super ameaçadora e ainda dá um sorriso irônico. Vamos ver se ele vai sorrir depois de perder o dentes.

- Se eu fosse você, não falaria assim comigo - ele diz encostando no meu armário na maior cara de pau.

- A sério?! Então... Só que você não é - digo e viro de costas pra ele pronta para ir embora. E ele segura meu braço.

- Tire as mãos de mim, por que a minha já está coçando pra acertar a sua cara. - me viro pra ele com raiva, quase avançando nele como um cachorro raivoso.

- Já que você é boa em acertar as coisas. Vamos ver se tu acerta algo. Me encontre na hora do almoço na lanchonete aqui em frente. Já que é tão boa então vai saber o motivo disso. - ele fala e se vira saindo, mas para quando eu falo.

- Eu não vou a lugar nenhum - sigo batendo o pe.

- certeza? Acho que você não vai querer que seu segredo seja espalhado certo, "Flor de Liz"? - ele some entre os corredores.

A minha única reação depois que ele some é correr para o banheiro, entrei em uma cabine, me sentei no vaso e fiquei olhando meus pés.

Não é possível! Dei um soco na porta do banheiro por causa da raiva. Ele usou meu nome de Gerra na boate(por que não pensei em nome melhor). Ou seja ele sabe que era eu quem dançava ontem. Merda! Mil vezes merda! O que ele quer afinal?

Fico ali na cabine fazendo mil teorias sobre isso. Parece que minha cabeça vai explodir. Fico o restante da manhã toda sem aparecer no curso, não iria conseguir seguir me concentrar na aula de qualquer jeito.

Ouço a Cirene do local do curso anunciando o almoço e o fim de mais um dia de curso. Mas também anunciou a minha ida até as portas do inferno.
Depois de mais alguns segundos ali tomando coragem. Respiro fundo e saio do banheiro. Assim que cruzo a saída eu o vejo. Quero fugir mas sei que não posso. Vai saber se esse doido não espalha sua descoberta por aí. Ele vem tranquilamente na minha direção enquanto eu fico estática no lugar.

- Eu imaginei que estaria aqui.-  ele fala assim que está na minha frente.

- Vamos logo resolver essa merda - digo tentando controlar meu tom de voz. Mas é quase inevitável.

- Tudo bem.  - ele estende a mão para que eu pegue. Fico ali olhando para sua mão, que é linda por sinal. Eu sei que pode parecer estranho mas eu tenho que um negócio por mãos, gosto de vê-las.
Como não faço nada ele toma a iniciativa é a segura, entrelaçando nossos dedos. Tenho que me controlar para meu coração não soltar um Wooiin, de ataque fofuritico. E olha que essa palavra nem existe.

Vejo muita gente olhar pra nós e nossas mãos com uma cara de confusão e surpresa. Eu fico vermelha de vergonha e abaixo a cabeça. E ele nem parece ligar para isso.

Ele me leva para a lanchonete. É um local simples, mas super organizado e atrativo. Gostei daqui.

Nos sentamos no último lugar. O que eu achei ótimo por que assim eu poderia quebrar o nariz dele e ninguém veria.

Nos sentamos e ele pede uma porção grande de batata frita. E eu não peço nada. Nesse momento a última coisa que sentiria é fome.

- Vai me dizer logo o que quer ou não?-  digo de braços cruzados e esperando pacientemente, ou tentando, uma resposta.

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