Beira Rio

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Oásis em meio a seca
Verde água em imensidão
Feito um véu de casta virgem
Cobre sereno o sertão.

Os peixes nadam tranquilos
Em cardume faz passeio
Logo será o pão que farta
A mesa do sertanejo.

O sol tão cedo acordado
Vaidoso faz de espelho
Os quilômetros de água
E reflete no alvoredo.

A caatinga são as madeixas
Que campeia o seu entorno
Feito um colar singelo
Que enfeita seu pescoço.

E ao pulo do saguis
Ao canto da passarada
Os insetos se amontoam
Dançam bailam sobre as águas.

E acima do verde escuro
Que não dá pra calcular
O Azul claro e celeste
Parece não terminar.

Azul, verde escuro e claro
Céu, mandacaru e serra
O alaranjado do sol
E o vermelho da terra
Velho chico aquarela.

Claudia Emilly/ 09. 04. 18

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