Estava a andar novamente ás voltas naquela sala de espera, de um lado para o outro, tentando encontrar uma forma de passar o tempo, mas eu não conseguia fazer qualquer outra coisa, a não ser os meus momentos com o HArry, aqueles filmes melosos que ele vinha ver comigo, mesmo que fossem daqueles em que eu saia ranhosa, agarrada a ele, como o que aconteceu no filme que era baseado numa obra de Nicholas Sparks, o Diário Da Nossa PAixão. Ele esteve lá para mim, quando eu chorei na parte em que o homem professou o seu amor eterno por aquela mulher que ele sempre tinha lutado e por uns tempos perdido por causa da familia dela, que lhe escondia as cartas, mas que ela voltou, vendo que ele tinha feito exatamente aquilo que ele tinha prometido, chegando mesmo a fazer um quartinho para ela fazer as suas pinturas. Ele lutou por ela, mais tarde, ela lutou por ele, terminando o seu casamento com o seu noivo, mas que não amava. Quando eu ouvi aquelas palavras tão fofinhas, eu comecei a chorar que nem uma criança! "That's My Sweet heart in there, I'm not living her, this is my home now, your mother is my home" (Aquela ali, é a minha mulher, eu não irei abandoná-la! Isto é a minha casa agora, a vossa mãe é a minha casa!)
E ele, esteve lá para me amparar, principalmente no momento em que o Noah e a Sua mulher morreram durante a noite, abraçados, naquela cama, onde ele estava impedido de entrar, mas que a enfermeira o ajudou a passar, dizendo que tinha que ir buscar café porque o dela tinha terminado. O que era mentira, mas foi o final essencial.
ELe abraçou-me durante os próximos dez minutos em que eu finalmente me tinha conseguido recuperar do filme emocionante, que me tinha tocado realmente no meu interior, fazendo-me sentir bem, ali, junto a ele.
Mas ele agora tinha mudado, era considerado o homem mais frio e implacável de todos os tempos, sem sequer se falar da fama que ele estava a começar a ganhar de implacável. Ele estava a começar a afetar o mercado local do meu pai, já reduzindo os lucros dele e praticamente na extinção de diversos pontos de procura, nomeadamente no desporto, a não ser por uns poucos clientes fiéis que se mantinham firmes nas suas escolhas.
O nosso legado estava a começar a render apenas no estrangeiro, apesar da luta do Harry, as coisas andavam bem rápidas e sem qualquer conflito.
Ainda!
Mas algo me diria, que mais tarde ou mais cedo, as coisas iriam mudar e a competitividade iniciaria entre nós, arrastando-nos no meio daquelas brigas sem fim, em que a minha família seria arrastada para o meio de uma guerra entre duas famílias que se odiavam entre si, por causa de um assunto passado que estava totalmente a influenciar o meu presente e futuro, pelo que eu tinha tomado uma decisão.
Eu estava à espera que os meus novos irmãos nascessem para que eu ficasse descansada e pudesse voar para Nova York, para a casa da Tina, uma amiga de família que procurava um emprego para secretária de uma grande empresa, na qual eu ainda não sabia o nome, mas que iria ser o meu bilhete daqui para fora, para fora desta vida miserável onde o rapaz que eu anteriormente amava, estava em guerra com os meus pais, de armas em punho, para matar sem piedade tudo o que se atravessasse no seu caminho.
Eu sentia falta do homem que ele era,
Já estava ali à horas, sem que o Louis se aproximasse novamente, ficando no seu canto com a cabeça encostada na parede, olhando para cima, ou apenas fechando os olhos, não parando o seu olhar em mim por uma única vez, deixando-me ainda mais nervosa, ignorando as pessoas que continuavam a olhar para mim, como se fosse um animal enjaulado que deveria ser abatido sem demora.
Estas pessoas realmente deveriam meter-se na sua vida!
Uma enfermeira apareceu no corredor, chamando pela família Tomlinson e eu fui logo ter com ela, ignorando o meu irmão que parecia ter acabado de dormir uma boa soneca, o que era bem provável, pois eram sete e meia da manhã e tínhamos passado ali a noite toda.
- como está a minha mãe e os meus irmãos? - perguntei com rapidez, nam me arredando da frente da enfermeira que estava assustada a olhar para mim.
Bem, para minha defesa, estar acordada, duas noites seguidas é capaz de matar qualquer um!
Ela ignorou-me, mantendo o olhar no Louis, o que seria de esperar, não é ele era quase considerado o melhor partido do pedaço. Que nojo!
Sorriu para o meu irmão e eu passei-me da cabeça, querendo matá-lá por estar a fazer-me sofrer por noticias.
- como é que eles estão? O gato comeu-te a língua? - ela nem mesmo teve a decência de parecer envergonhada, porque um enorme sorriso estava estampado na sua face.
- A sua mãe está bem, apenas um pouco cansada, pelo que ficou a descansar. Se quiserem podem visitá-la e aos gémeos, eles Sao realmente adoráveis. - ah que porra! Ela nem sequer estava a falar para mim.
Apenas mantinha o olhar no Louis, como se ele fosse o sol, a lua e as estrelas! Que oferecida!
- Qual é o quarto, Candy? - eu revirei os olhos cansada daquelas patetices desgraçadas, quase cedendo à vontade de mandar com a cabeça na parede.
- Oh, eles estão no piso três, quarto 12, espero que consigam lá chegar, ou poderei ir lá consigo! - Ai senhores! Já chegava de mel! Agarrei o braco do Louis e levei-o de reboque atrás de mim, sabendo perfeitamente que se assim não fosse, ela não espantaria a asa dele.
- Não vai ser preciso perua! Eu sei o caminho! - ela ficou de boca aberta e eu fiquei com uma vontade nata de a matar que a ideia até beirava a assassinato! Se a policia lesse mentes, a esta hora estava trancada na ala psiquiátrica!
- Meu deus, onde está o meu docinho! - ele tentou tocar-me nas bochechas e eu bati na sua mão, afastando-a de mim com rapidez, sabendo perfeitamente que eu nunca antes tinha agido assim para com ele.
- Ela fugiu quando foi traída! - se eu lhe mordesse até fazer sangue, talvez ele aprendesse, mas mesmo assim, tinha as minhas dúvidas, porque de certo ele faria uma piada qualquer mais tarde e gozaria com o assunto de forma a que eu ficasse envergonhada, e não ele!
- Não sejas assim, vá lá! Ele apenas me quer ajudar, o nosso padrastro não está a construir defesas contra ataques exteriores e eu já decidi aceitar. Ele expandiu o mercado dele e vou mudar-me no dia em que os nossos irmãos cheguem a casa. - eu ia ficar sem ele? Iríamos ficar sem aquelas turras e lutas sem sentido, aqueles berros inexplicáveis mas que me faziam rir com tanta força que até a barriga me doía com tamanha intensidade. Ou as suas enormes partidas para connosco, sempre se desarmando quando começávamos a chorar desalmadas, acabando mesmo por termos que ficar agachadas nos braços dele, para que o choro cessasse.
E ele bem que aprendeu a lição quando eu, a desastrada da família partiu o braço, porque ele me quis pregar uma partida.
Uma de muito mau gosto.
Estávamos apenas os dois no elevador, a encarar-nos como se fossemos meros estranhos, enquanto eu sabia que para ele as coisas também não eram fáceis. Mesmo nada fáceis!
- Eu sei Lou. Eu também estou de saída, vou para New York, encontrei um emprego e começo daqui a uma semana. Sei que fica longe de Londres, mas prefiro assim. Quero esquecer isto tudo, largar estas coisas para trás, esta não é a minha vida Lou. Vou procurar algo que me faça feliz. - esse era o meu objetivo e faria de tudo para o alcançar!
Eu tinha que sair dali! Custasse o que custasse!
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Eu sei que está a ter um inicio seca, mas estou apenas a iniciar o enredo e a trama, depois entenderão!
Espero que estejam a gostar!
Beijinhos e Boa Semana!!!!!
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The Oath - H.S.
Fanfiction"Ele Prometeu Que Nos Iria Destruir. E a verdade, é que eu acredito nele!" - Samantha Tomlinson