Capítulo 9

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- Ei, por que não vamos lá pra casa?- William me pergunta, já estávamos ali no restaurante a bastante tempo, eu não aquentava comer mais nada.

- A gente tem que voltar para empresa.- digo olhando as horas.

- Não tem não. Hoje nem amanhã temos, sem reuniões, esqueceu?

- É você tem razão, a gente só ia acabar arranjando mais trabalho.

- Então vamos assistir um filme? Podemos até ir ao cinema.- ele sugere e eu paro para pensar por um minuto.

- Pode ser.- cedo.- vamos no cinema então? Faz tempo que não vou lá.

Saímos de lá, cada um em seu carro, vou pra casa tomar um banho e ele faz o mesmo. Não me arrumo muito não, coloco apenas uma calça e uma blusa, nada demais. Eu ia no cinema com o William, não precisava me preocupar com essas coisas. Ele chega uma hora depois, o porteiro me avisa e eu desço.

- O que vamos assistir?- pergunta quando chegamos ao cinema. Olho os cartazes, tem muitos filmes bons.- Romance não, pelo amor de Deus.

- Nhé, não to afim de assistir romance.- digo sem tirar os olhos dos cartazes.- Vamos assistir um terror então?

- Claro.- ele compra os ingressos, tento pagar o meu, mas ele não deixa, o que me faz revirar os olhos.

O filme acabou sendo mais comédia, por que ríamos o tempo inteiro, algumas pessoas até se irritaram com a gente. Só tinha as poltronas duplas, mas foi bom, porque pude assistir deitada no ombro de William. O filme acaba só as 11 da noite.

- Gostei.- digo me espreguiçando.

-Eu também, mas quase fomos expulsos.- ri e passa a mão pela minha cintura. Lá fora está um frio do cão, então não me importo de ficar aconchegada nos braços dele.- A gente podia ir um dia desses a uma das gravações de Frankie.

- Sim, acho que ele ia gostar.

- Vocês voltaram a se falar?

- É, ele não consegue ficar sem mim.- digo e ele ergue uma das sobrancelhas e eu rio.- e vice versa.- completo.

- Quando eu era pequeno o que eu mais queria era uma irmã.- confessa, e eu olho surpresa pra ele.- Minha mãe também, mas ela descobriu que não podia mais engravidar por causa de uma doença lá.

- Como eu nunca soube disso?

- Ela não gosta de ficar contando pros outros.- explica.- Acho que por isso ela sempre foi sua puxa saco.- eu rio.

- Ela era mesmo.- sorrio ao lembrar de toda as vezes que ia na casa de tia Flora. Não presto muita atenção no percurso, mas quando percebo estamos no prédio de William. Subimos pelo elevador particular até o último andar, onde fica sua cobertura.

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