Capítulo 1 - O despertar

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17 anos depois.
O alarme disparava bem alto enquanto Roberto se levantava de sua cama e se espreguiçava, estralando toda sua coluna. Andando e bocejando, ele vai para seu banheiro, enquanto escovava seus dentes coçava seus símbolo no peito, que ele não sabia desde quando tinha.
Símbolo:

Ele se perguntava, as vezes, de onde aquele símbolo teria surgido, mas relevava já que aquilo não o incomodava

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Ele se perguntava, as vezes, de onde aquele símbolo teria surgido, mas relevava já que aquilo não o incomodava. Voltando ao seu quarto, passando em meio a bagunça para pegar seu uniforme do seu novo colégio. Roberto não lembrava da última vez que passou mais de um ano em qualquer colégio. Enquanto se arrumava ele escutou uma voz ao longe de sua mãe:
- Vamos Roberto, assim você vai se atrasar no primeiro dia de aula. - Já estou descendo, respondeu ele com uma voz cansada.
Enquanto saia do quarto e caminhava até a escada, ele sentiu uma sensação quente na mão, como se estivesse em uma chama leve e confortável, apertando sua mão ele continuou a caminhada. Chegando em baixo vê a mesa da sala de jantar e em cima seu prato predileto, tapioca com bacon e cheddar, colocou um sorriso no rosto e olhou para sua mãe que estava na cozinha, ela olhou de volta e retribuo o sorriso e falou:
- Para começar um dia bem, nada melhor do que comer sua comida favorita.
Ele então se sentou e devorou a tapioca bem animado. Depois de comer leva seu prato até a cozinha, dá um beijo em sua mãe, calça seu sapato e parte para o colégio.
No caminho, ele começa a pensar no que lhe foi dito anos atrás: "devido complicações na gestação ele havia perdido seu diplo". Pensou como seria ter poderes, ter uma outra voz em sua cabeça e como seria ser igual aos outros. Quando ele pensou nisso ficou triste por não poder se defender sozinho se necessário.
Chegando no endereço que sua mãe tinha escrito num pedaço de papel, olhou para um arco na entrada do colégio, que tinha escrito: "Colégio municipal para naturais". Ao entrar no colégio, ele sentiu um desconforto no peito, mas continuou a andar. Olhando ao redor e analisou como estava o colégio. Muitos alunos conversando, levando suas bicicletas, se abraçando e correndo, mas uma situação fez ele se sentir desconfortável, uma menina estava numa parede cercada por meninos que pareciam violentos. Ela estava sem movimentos enquanto chorava e ainda assim com um grande brutamonte gritando com ela. Roberto parou de longe e ficou observando aquela situação com um "nó" no estômago, então não aguentou ficar parado e então foi em direção a eles, chegando lá ele se deparou com as costas do brutamonte maior e parecia uma parede enorme. Ele foi falar mas sua voz travou. Então ele tossiu para conseguir falar e isso fez o gigante virar para ele
- Quem é esse moleque? Ele falou.
Roberto não sabia o que fazer então cerrou o punho já que sua mão estava tremendo muito.

- Sou Roberto, um aluno novato, mas não é isso que desejo falar, vocês estão incomodando a garota se não perceberam.
O grandão olhou rindo para os outros e depois voltou a olhar para Roberto.

- Palhaço, você não está entendendo o que está acontecendo aqui, e isso não te interessa, e para já te adiantar logo novato, eu sou Thiago ou para você Rino! O grande destruidor.
O Roberto estava todo babado depois de ouvir esse grito de guerra que esse Thiago havia falado. Então ele pensou em agir de alguma forma.
- Então, Thiago, você poderia deixar ela em paz?
Thiago cerrou os punhos.
- Agora minha paciência acabou.
Uma Áurea cinza escuro surgiu ao redor do corpo de Thiago, então ele ergueu o braço e deu um soco em direção a Roberto. Um grito feminino ecoou em tom de desespero.
- Não!
Após o grito, um estrondo de concreto quebrado foi acompanhado de muita poeira, impedido a visão do que tinha ocorrido. Quando a poeira baixou a garota correu ao redor de Thiago para ver o que tinha acontecido. Quando ela olhou não tinha ninguém, somente concreto quebrado. A uns 50 metros de distância pousava Roberto, assustado com o que tinha acontecido. Ele olhou para suas mãos e lá estava uma áurea vermelha e marcas como tatuagens pelo seu braço. Ele olhou dentro da camisa para ver o símbolo, e ele havia mudado, estava com outras marcas nele e as outras estava saindo dele e indo para o seu corpo. Roberto olhou ao redor e todos estavam olhando para ele. Todos estavam assustados também e alguns estavam com celulares gravando e tirando fotos do que tinham visto.
Saindo da porta do colégio, a passos bem tranquilos, um homem de terno, que aparentava ser bem caro, parou no meio do pátio e olhou para todos e falou bem alto.
- Todos em direção a suas salas, já!
Ele se virou para Roberto.
- E você, venha comigo!
Roberto respirou fundo e começou a andar, depois a áurea e os símbolos retornaram para o símbolo como uma cobra. Roberto se juntou ao homem e entraram no colégio. Depois que eles entraram vários murmúrios começaram. A garota olhou ao redor enquanto todos iam para a entrada e só pensou uma coisa.
- Eu devo falar com ele.

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