Paixão Proibida (Livro Físico)

capítulo 2

       Capítulo 2
Alicia williams

Quem fez as leis? Quem determinou o que é certo ou errado? Essa pessoa não sabia que o amor iria estragar essas regras não é?

Já era a terceira semana de aula, tudo estava indo bem, dessa vez não tinha Carlos em minha cola e nada de Bullying, estava começando a conversar com as pessoas da minha turma, eles eram legais.

Gabriel Moreno️ bronzeado, cabelo encaracolado preto e com um sorriso enorme, ele era realmente uma pessoa legal, sempre tinha boas fofocas para contar a todos e sempre era o que ajudava a turma, aaaa seus olhos eram castanhos, seu corpo era magro e seu estilo era um pouco diferente, sempre cuidando da sua aparência, mas tinha algo que ele não gostava, era das suas notas, seus pais pagavam sua faculdade porém ele não estava muito ligando para ser advogado, sempre dizia que ele queria ser dançarino mas seus pais não deixavam pois eram empresários e queria algo de bom rendimento para a família.

Laura uma garota muito simpática mas que gostava muito de andar com os garotos e gostava abertamente de um dele porém ele não dava bola pra ela o que fazia ela ser apenas um objeto para ele, suas provas também não foram legais, sua nota não alcançou o desejado.

Emerson, Vagner e Luccas garotos que só andam lado a lado, são extrovertidos, gostam muito de fazer brincadeiras, porém conseguem estudar bem, não se saíram mau nas provas o que era bom para eles já que queriam ser bons advogados.

O resto da turma eram comportados, não gostavam muito de amizades e também gostavam bastante de irem à biblioteca, eles sempre se saíram bem.

A primeira aula do dia termina e já pego minhas coisas para ir à biblioteca, gostava muito de lê sobre direito, queria aprender mais e mais para então enfim ser uma advogada boa e reconhecida, queria ser uma grande advogada, trabalhar nos escritórios de prestígios.

Logo que comecei a leitura do último capítulo do livro percebi que ia acabar antes do horário da aula, então assim que acabei a leitura comecei a procurar outros livros, percebi que em meio aos livros de direito havia livros normais de romances, era uma biblioteca completa, fechei meus olhos com uma mão e com a outra comecei a tocar nos livros, onde parasse seria o livro que iria ler, começo a senti as capas dos livros, alguns foscos e outros com brilho, alguns eram antigos e outros com cheiro de novo, enfim parei.

Abri os olhos e percebi que era um livro de romance, talvez não queria uma distração, mas, ler sempre era bom e aquele título era muito chamativo, como se me convidasse a ler.

— É uma boa escolha. — Logo atrás de mim ouvi aquela voz outra vez, junto com sua voz um ar de calmaria.

— Não acha que é ruim ler algo que não seja da faculdade? — Perguntei me virando para o mesmo o qual sorriu para mim.

— Não, sempre leio livros literários, são ótimos e esse que você escolheu tem uma ótima história. — Theodore falou pegando outro livro da mesma autora do que eu estava em mãos.

— Achava que advogados não tinham tempo para a leitura. — Falei tentando vê qual o título do livro que ele pegou.

— Não é bem assim. — Theodore falou e logo saiu daquela seção, algo me dizia que ele não gostava muito de falar comigo, era como se ele se sentisse desconfortável e que suas falas fossem apenas por educação ou pra manter um bom relacionamento com os alunos.

Respirei fundo, tudo aquilo poderia ser apenas coisa da minha cabeça, respirei fundo outra vez e fui em direção a coordenadora da biblioteca, assinei meu nome e coloquei o livro em meu bornal, queria ler em casa, afinal era um livro sobre romance talvez.

Olho o relógio e já era a hora de voltar a sala, as aulas passaram rápido, todos arrumavam suas coisas com pressa para ir embora, já eu não, não tinha pressa aliás o portão sempre ficava cheio e tinha que esperar de todo jeito para sair, o tanto de gente apressada para ir pra casa era imenso, caminho devagar enquanto ouço várias pessoas conversando, eram conversas aleatórias umas falavam sobre moda, outros sobre o futebol, era realmente algo muito aleatório.

__ Oi! Alícia não é? __ ouço a voz de um dos meninos da minha sala, paro de caminhar e olho para trás.

__ Haa... Sim! Sou eu. __ olhei para o mesmo, com uma bandana na cabeça e uma calça larga ele consegui parecer estiloso.__ Gabriel não é? __ perguntei sorrindo.

__ Sim! Quero te convidar para uma festa que vai ter em minha casa amanhã há noite, para comemorar nossa chegada há faculdade.__ o mesmo caminha ao meu lado enquanto fala sobre a tal festa.

__ conta com minha presença. __ falei sorrindo e então sair correndo para pegar o ônibus, aliás ao contrário deles estava ali por uma bolsa e não tinha carro próprio, tinha que todos os dias enfrentar dois ônibus para chegar a faculdade e mais dois para voltar para minha casa.

Desci do ônibus no ponto, do ponto para a minha casa era uns dois quarteirões, caminhava ouvindo música, gostava de deixar minha mente leve, não queria me sobrecarregar, logo ouço bem longe Any me chamando.

— Alicia! Me espera! — Ela corria em minha direção.

Parei e a esperei, assim que chegou perto de mim a Any quase desmaiou de tanto que ela tinha corrido.

— Talvez você precise se exercitar mais em Any, está morrendo com só isso imagina se fosse algo de precisão.

— Tipo o quê? — Ela pergunta enquanto tenta recuperar seu fôlego.

— Tipo fugir de alguém ou de algo. — Falei desligando minha música.

Quando a mesma voltou ao normal voltamos a caminhar para a minha casa, Any estava em outra faculdade, a faculdade dela era a pública, queria muito que ela estivesse comigo, mas apenas uma bolsa foi dada, Any estava estudando para ser escritora, ela amava histórias e amava escrever, já tinha uns três livros completos mas que ela não mostrava a ninguém por ter vergonha.

— Fui convidada para ir a uma festa da minha faculdade! — Any falou muito feliz. — Duas garotas estão interessadas em mim, acho que essa festa vai ser demais. — Ela estava muito empolgada.

— Ué! Também fui convidada para uma festa, mas é na casa de um dos meus colegas da faculdade.

— Você aceitou né? Você tem que ir e me contar tudo Alicia. — Any pedia pois ela gostava quando nós conversávamos sobres tudo que acontecia na faculdade.

— Eu vou sim, mas você me promete que vai se cuidar? — Perguntei me virando para ela ficando frente a frente.

— Tá ok. — Ela respondeu.

Entramos na minha casa e fomos direto contar coisas para a minha mãe, gostávamos de conversar com ela sobre tudo, era legal se sentir amiga da minha mãe, podia confiar em contar tudo para ela, Any logo ajudou a mamãe a fazer o jantar e juntos comemos.