Capitulo 17

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Cristal

Cheguei na escola e a senhorita Mercedes me levou até a sala do grupo de apoio, tinha alguns alunos e cada um com seu professor.

- Cadê o meu professor?
- Ele deve estar atrasado, isso é inaceitável.
- Não tem problema, eu espero.
- Então tudo bem, fica a vontade, qualquer coisa estarei na minha sala.
- Ok, muito obrigada. - sorri.

Quando ela estava saindo ela esbarrou em um menino.

- O seu professor chegou Cristal. - sorriu.
- Perai... eu te conheço.
- Lembra de mim peixinha? - sorriu.
- Sim, lembro, David não é?
- O próprio. - se aproximou.
- Bom já vi que vocês já se conhecem, então eu vou indo, qualquer coisa sabem aonde me encontrar.

A Mercedes saiu da sala e o David se aproximou com um sorriso no rosto.

- Quanto tempo. - sorriu.
- Verdade, a última vez foi na festa do iate.
- Nem me fala, pensei que ia morrer aquele dia.
- Não exagera, foi só um sustinho.
- Pra você né? - riu.
- Enfim... vamos estudar? vim aqui pra isso.
- Gostei da firmeza. - sorriu.

Se sentamos na mesa e eu contei para ele as minhas dificuldades, eu nunca imaginei que poderia ver o David novamente e ainda como professor.

- Você entendeu?
- Sim, entendi, não é tão difícil assim.
- Viu, tudo com uma boa explicação se torna mais fácil. - piscou.
- E um bom professor também.
- Assim vou me gabar. - riu.
- E então acho que já acabou o nosso tempo né?
- Sim, acabou, você quer almoçar comigo?
- Com você?
- Se você quiser é claro.
- Desculpa David, mas minha mãe deve estar me esperando para almoçar, quem sabe na proxima.
- Sábado que vem?
- Quem sabe. - sorri.

Peguei minha mochila e sai da sala e ele veio atrás.

- Ei? - segurou meu braço.
- Oi?
- Não rola nem uma carona?
- Tabom, só a carona. - sorri.
- Perai que vou pegar a chave do carro no armário.
- Tudo bem.

Ele foi até o armário dele e eu fiquei esperando no meio do corredor, quando de repente o Gregory apareceu.

- O que você está fazendo aqui?
- Vim te ver.
- Me ver? eu soube o que você fez, qual é o seu problema? pensei que éramos amigos.
- Eu também pensei, quem era aquele cara?
- Não te devo satisfação da minha vida. - me afastei.
- Acho que deve sim, ou você se esqueceu que eu sei do seu segredo?
- Isso é uma ameaça? - o encarei.
- Sim. - sorriu.
- Você não sabe com quem você está se metendo Gregory.
- Sim, eu sei... com uma sereiazinha de merda.
- O que você se tornou?
- Esse sou eu. - riu.
- Não, esse não é você, o que está acontecendo?

- Até que fim Pai. - respirou fundo.

Eu olhei para trás e vi o delegado parado no meio do corredor, o Gregory foi até ele e eu estava sem entender nada.

- Que merda está acontecendo aqui?
- Te pegamos! - sorriu.

Ele pegou a arma e mirou na minha direção, eu olhei para o lado e o David estava vindo na minha direção, eu fiz um feitiço para que ele ficasse imobilizado, eu estava com medo do delegado atirar nele.

- Não, vocês não me pegaram. - sorri.

Eles começaram a se aproximar de mim e eu fiz um feitiço para a arma dele virar areia, eles me olharam assustados e eu comecei a rir.

- Vocês acham mesmo que vão me pegar?

Fiz outro feitiço que deixava eles imobilizado também, eu cheguei perto deles e comecei a rir, era nítido a cara deles de medo.

- Não mexam mais comigo ou eu vou acabar com vocês dois.

Eu senti uma dor no coração e acabei caindo no chão, eu olhei pro lado e o David estava vindo no corredor e o Gregory e o Delegado sairam do feitiço.

- Parece que o seu feitiço não é tão bom. - sorriu.

- Ei o que está acontecendo? o que houve com ela?
- David vai embora, por favor.
- O que houve com ela delegado?
- Ela do nada começou sentir uma dor, vou levar ela até o hospital.

Ele me pegou no colo e eu estava ficando fraca já, o David ficou parado me olhando sem entender nada.

- Ei Delegado. - gritou.
- Oi? - se virou.
- Me mantém informado por favor.
- Tudo bem. - sorriu.

Filha do Mar. (COMPLETO)Onde histórias criam vida. Descubra agora