Roommate - Nakamoto Yuta

Naughty otaku

SEOUL SONYEON HAGGYO, 2013

- Como exatamente te deixaram entrar aqui?

- Isso não importa. Você vai contar? - O olhei atenta e o mesmo dá um sorriso convencido.

- Isso não tem nada haver comigo. - Suspiro aliviada. - Mas você terá que fazer algo pra mim. - Prendo a respiração novamente.

- O quê? - Eu estou feita com esse ser humano.

- Mas pra isso, você tera que ser uma garota, não que você já não seja. Mas terá que ser você mesma. - Yuta fala e eu o olho desacreditada.

- Como assim?

- Tem uma garota que eu conheço. Quero saber se ela gosta de mim, mas eu não vou perguntar a ela então..- eu o interrompo.

- Espera, vai me usar para saber se ela sente ciúme de você? Inacreditável!

- Será neste sábado. Sairemos escondidos, ela irá conosco no cinema.

- Sem chance. Não vou deixar você me usar, você é um idiota completo mesmo. - Reviro os olhos e Yuta bufa.

- É só desta vez.

- É o que você diz, mas como posso acreditar? - Questiono desviando o olhar e ele sorri sacana em seguida.

- Taeyong estará lá. - Me viro o olhando interessada.

- É mesmo?

- Espera, por quê você se interessa no Taeyong? - Sua pergunta soa como se eu estivesse cometendo um crime.

- Ele é bonito. Ele é muito..Wow!

- Mas, o quê então você pensa sobre mim? - Ele pergunta e eu riu um pouco.

- É, você é ok. - Falo e sua face fica séria.

Tá legal, ele não era só ok, mas eu queria provoca-ló um pouco.

- Seja sincera consigo mesma.

- Eu vou dormir. - falo me deitando e me virando para a parede e o mesmo ainda reclama.

[...]

Droga!

Penso ao ver a hora e que estava um pouco atrasada. Me levanto rapidamente indo tomar meu banho e quando acabo percebo que havia esquecido minha roupa no quarto. Embora Yuta ainda estivesse dormindo minha vergonha agora era maior pois ele sabia que eu era uma garota, e eu não queria ser vista como uma garota tarada, embora andar de toalha não seja realmente isso e eu não sou nada sensual mais ainda sim é estranho.

- Ei, você morreu no banheiro? - Era Yuta batendo na porta e eu olhei espantada para a mesma.

- Eu preciso pegar uma coisa mas pra isso você terá que fechar os olhos. - Falo e ouço a risada abafada dele contra a porta.

- Não me diga que esqueceu sua toalha.

- Não é isso, mas feche os olhos e vire de costas quando eu sair do banheiro. - Falo já brava e ele ri.

- Não sabia que era assim tão envergonhada.

- Idiota apenas cale a boca e faça o que eu mandar! - Falo brava e ele apenas se cala.