As circunstâncias da vida fizeram com que a jovem Anahí Orlov tomasse medidas que não marcariam só a sua vida, mas também a sua alma. O destino não foi justo com a jovem menina quando colocou Aaron Ross em seu caminho.
Aaron era um homem sem sentime...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
•| A N A H Í • O R L O V |•
Era manhã, sentia meu corpo todo completamente dolorido.
A minha animação estava zero para sair da cama, minhas irmãs haviam ido para a faculdade, e com elas fora durante todo o dia só restava ficar sozinha em casa com a Karla completamente bêbada.
Reviro na cama incomodada pela dor entre as minhas pernas, não era algo extremamente dolorido, mas incomodava.
Fazia dois dias que havia transado com aquele homem que, mesmo contra vontade, não conseguia deixar de pensar em seus olhos.
— NANA LEVANTA, CORRE...
Escuto a Serena gritar exasperada, levanto correndo, assustada, caindo no chão do quarto, imaginando que tivesse acontecido algo.
Abro a porta do quarto correndo e a vejo no corredor, vou até ela depressa.
— Onde machucou? Aonde está doendo? Deixa eu... — falei tocando seu rosto e a virando.
Serena vestia um vestido floral amarelo, seus cabelos loiros estavam em um rabo de cavalo para não atrapalhar que, segundo ela, qualquer fio fora do lugar era motivo para distraí-la na aula, seu rosto não havia imperfeições, por isso, nunca gostou de usar maquiagem.
A minha irmã sorriu se afastando.
— Calma mamãe...
Brinca e eu inspiro fundo.
— Estou bem, vim avisar que quando a Sy e eu estávamos indo para faculdade, vimos um anuncio em uma doceria que abriu ali na rua perto do ponto, e que pelo que lemos, estão contratando garçonete e como sabemos que ama doces, vim correndo te contar.
— Ah, porque não falou logo? Onde fica? Deve ser nova mesmo, já que rodei a cidade praticamente toda procurando emprego.
Afirmo frustrada, caminhando de volta para o quarto, finalmente um ótimo motivo para me levantar até contra a minha vontade.
— Fica antes do ponto de ônibus, vamos que eu te acompanho até lá.
Ela joga sua bolsa de lado.
— Não, você vai para o Campus fazer suas atividades acadêmicas, eu vou sozinha.
Pronuncio com ar autoritário, não permitiria que perdesse o foco.
— Primeiro se formem e depois façam merda... — replica.
Era o que eu sempre dizia a elas quando pensavam em desistir da faculdade para trabalhar e me ajudar.
— Exatamente.
Sorrio, vendo-a ir até a porta.
Nem havia visto Syena, possivelmente havia ficado no ponto esperando a irmã.