Disk 3 para Homem Cenoura

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desculpa a demora anjos, teve o comeback e bla bla.

78M em 24h é pra poucos hmkk

perdoa os erros neném

.

Tenha um péssimo dia.

Namjoon me enrolou o dia inteiro e não disse o que tinha no final daquele corredor, lembro como se fosse ontem. Na verdade, foi ontem mesmo eu só quis pôr essa frase clichê no livro.

Eu descobri a existência de contrabando de utensílios, acredita? Tem de tudo. Desde drogas pesadas até fios dentais usados. Ew, que nojo! Menos, bem menos.

O legal é que você faz determinada coisa e recebe algo em troca, eu particularmente achei um máximo. Bem, achava até ver a qualidade das coisas e perguntar como essa quantidade de objetos roubados tinha entrado aqui.

— Está me dizendo que esses saquinhos de maconha foram transportados dentro de uma...

— É a maneira mais segura — um deles disse sério enquanto parecia vidrado nos risquinhos de pó — Quer um pouco, Patrício?

Era um Italiano. Alécio Bolsanova tinha uma barba mal feita, cabelo raspado, pernas torneadas e uma tatuagem de leão no braço. Soube pelo J que ele foi preso por matar dois caras que queriam roubar seu cavalo, então de certa forma é inocente. Também mataria se alguém quisesse roubar minha gatinha Thaila. Fiz careta ao ouvir o barulhinho do nariz puxando aquele rastro de pó branco,  parecia completamente necessitado daquilo. Claramente eu com qualquer bolsa da Dolce & Gababana.

— É Jeongguk, pra você. E o único pó que eu uso é o da Sisley, posso usar o da Avon se for caso de emergência — digo e Alécio ri anasalado.

Sabe aquela cena do filme As Branquelas em que xingam a mãe das Vandergeld? Foi quase isso, só quê ao invés de sair leite de uma teta velha, saiu pó de maconha bem no meu lindo rosto. Porra!

Confesso, não aguentei e ri com Alécio mas no mesmo instante comecei a tossir e praguejar por tamanha quantidade de pó. Eu matá-lo-ei com um coice de cavalo no rosto mas antes, ordenei que limpasse.

Arregalei os olhos quando o vi colocar a língua pra' fora e vir na minha direção.

— Ew nojento, é com às mãos — estapeei seu ombro e novamente riu.

— Taehyung estava certo. Tu és bem nervosinho.

Oh meu querido senhor, será que não existe um presidiário que não conheça o meu homem, digo, o Taehyung? Sério, não aguento mais ouvir esse nome e o foco da história nem é nele. Personagens secundários vêm sendo muito intrometidos nos últimos anos.

— Jogávamos xadrez juntos — continuou — Ele era um cara bacana.

Eu não sou bom em português e nem muito menos sei conjugar verbos, mas sei que era está no passado. Uma frase que junta Taehyung e passado não é, definitivamente, algo bom.

— Como assim, era? — me agachei para ficar na altura do anão.

Bolsavelha — teremos trocadilhos em torno desse capítulo — esfregou a destra na narina e sorriu amarelo, limpou o banquinho e voltou com o olhar para mim, passando os dedos no meu ombro como se tentasse me reconfortar. Nem precisou que ele dissesse nada para meu coração começar a acelerar, como se minha vida dependesse de uma resposta positiva.

E dependia!

— Acredito que ele morreu.

Essa é a hora qual percebo que perdi o amor da minha vida? Como nos filmes, sabe? Onde o desfecho do filme inteiro é vingar a morte do meu amado, arriscando minha preciosa vida contra mafiosos de todo mundo. Isso não funciona na vida real. O quê? É verdade.

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