Sofia parou, extasiada. A boneca que usava um cintilante vestido prateado, rodopiava graciosamente na estante .A melodia conforme a qual a pequena bailarina executava os movimentos estava agora tão fraca que Sofia precisou inclinar a cabeça em direção a caixinha de música dos demais espectadores a boneca merecia apenas um rápido olhar talvez um sorriso de alguns ao lembrarem que que tiveram um brinquedo parecido quando crianças as delicadas sapatilhas de cetim estavam desbotadas e muitas pequenas lantejoulas prateadas haviam caído do vestido da boneca conforme rodopiou o círculo e voltou a ficar de frente para a Sofia a menina notou que apenas parte do lado superior da boneca conservava a cor vermelho colocar ali muitos anos antes.
"Apesar disso eu posso consertar você" - pensou Sofia." Posso deixar você novinha em folha".
Para ela a boneca era absolutamente mágica e ela decidiu naquele exato momento que a bailarina teria que ser sua ela não seria da loja naquele dia se não levasse junto.
Do canto do olho ,ela observou a mãe e o pai .Estavam ambos fixados na conversa com o dono da loja-um senhor idoso que Sofia conhecia desde que foi a loja pela primeira vez em quando o garotinho, levada pelos pais junto com as duas irmãs a mais velha, Laura estava empoleirado no topo de um monte de caixas de laranjas num canto olhando fixamente para fora da janela, pensativa, como se a loja de antiguidades não fosse interessante para ela .Sofia arrepiou-se talvez existisem aranhas naquela caixa,aranhas enormes do tamanho do braço -nada que assuste Laura- ela realmente deveria ter nascido menino!
vestindo um jeans velho e um colete horroroso ,Laura era um modelo de menina travessa. Seu cabelo loiro comprido roçava no rosto, e só parava no lugar com uma fita vermelha- uma concessão que ela estava preparada para fazer pelo fato de ser mulher.
os olhos de Sophia deixaram Laura e seguiram para Lúcia onde estava sentada com a cabeça debruçada como sempre devorando cada palavra de um livro que caísse em suas mãos a própria Sofia nunca entenderá as atrações pelas palavras que a irmã do meio sentir embora lesse o bastante para alguém de sete anos de idade essa é uma habilidade que ela raramente usava pois preferia em vez disso admirar e revistas brilhantes que a mãe às vezes com prova ,ou que ficavam espalhadas por toda parte do salão de beleza local.
De repente,ela se deu conta de que (pois já a considerava sua) bailarina estava quieta . A música tinha parado e Sophia curvou-se para frente para pegar a caixinha reiniciar a música.
O Sr. e a Sr Silva estavam,pelo menos dessa vez de pleno acordo .Ao entrarem na loja eles ficaram encantados com um belo espelho de ótima qualidade suspenso acima do longo balcão da loja a senhorita Silva ficou de fato tão perplexa diante da beleza do espelho que suspirou em voz alta o marido ficou um pouco mais reservado depois de verificar o preço na etiqueta mas achando ao alcance dele concordou com a esposa que seria realmente muito agradável olhar o espelho suspenso acima da lareira no estúdio deles recentemente decorado.
-ponto, meninas... -avisou o Sr Silva.-vamos embora!
Emilyy Lúcia juntaram-se aos pais assim que eles se despediram do velho senhor Nelson.
- vou mandar entregar depois de amanhã - disse . - Da tempo de vocês decidirem exatamente onde vão pendurá-lo - concluiu sorrindo.
a Sra. Silva virou e caminhou em direção onde Sofia continuava a parada.- o que foi agora? Sorrio a mãe com delicadeza. Era bem típico de Sofia descobrir as coisas mais bonitas da loja.
-oh ! Mãe... -Sofia olhou nos olhos da mãe.
-prometo que fico para sempre sem dinheiro no bolso se puder levar só essa bailarina hoje.
A senhorita Silva ficou sem graça quando levantou a pequena caixa de música para verificar o preço. -Para sempre? Obrigado! Que audaciosas promessas as crianças fazem... Prometem o reino dos céus e tudo o maior por causa de uma caixinha de música barata.
-Pois era realmente barato o preço rabiscado com grandes letras azuis no cartão amarrado no pé da bailarina. Ela olhou para o marido. Ele sorriu e encolheu os ombros antes de desmanchar o cabelo de Sophia.
-vai em frente então, amor, mas acho que umas duas semanas sem dinheiro no bolso já bastam.
-oh,Pai, Mãe, obrigada,vocês fizeram de mim a garota mais feliz do mundo. Vou tomar o máximo de cuidado com ela, prometo.
Sofia quase ficou sem fôlego com toda aquela agitação, e correu até o balcão para observar o senhor Nelson empacotar o seu tesouro. - bem,agora já não acho tanta coincidência assim... -disse o senhor Nelson enquanto pegava a caixinha . -isso veio da mesma casa do espelho que seus pais acabaram de comprar. Vocês tem bom gosto nessa família, não é?
um pouco antes, o senhor Nelson contou a senhora Silva e ao senhor Silva que o espelho pertenceu ao lorde do Solar de algum lugar em weybridge , que antes, era propriedade dos lordes anteriores que, como nobres, a transmitiram através dos séculos.
os Silva ouviram o que o espelho tinha dizer, e se mostraram muito interessados na história do espelho. Eles tinham escutado outras histórias do lojista antes,histórias que sentimos que eram aperfeiçoados como uma pitada de romance e perigo de modo a incentivar os clientes em potencial a compartilharem o dinheiro deles. Não que alguém duvidasse que não houvesse nenhum elemento de verdade no que o senhor Nelson dizia- Más é que às vezes ele mostrava certa tendência a exagerar na verdade.
-Muito bem visto ,esse espelho- ele havia comentado antes,e agora dizia o mesmo da pequena bailarina. - só gostaria de saber das histórias que ela contaria se soubesse falar! -e piscou para Sofia enquanto terminava de embrulhar a caixa em papel ceda.
Sofia sorriu em resposta. Ela havia lido em algum lugar que era muito deselegante uma garota e sai, então decidiu que um sorriso seria mais adequado. Observou o pacote do comerciante e agradeceu afetuosamente antes de se juntar as irmãs na porta da loja.
- só podia ter nascido uma dama ,essa moça! -sorriu senhor Nelson.
a senhora Silva retribuiu o sorriso, pois tomava conta das três filhas. "Como" ela perguntou a si própria pela milionésima vez -"é possível ter três meninas tão absolutamente diferentes umas das outras?"
Emy tinha 13 anos de idade estava no último ano do ensino fundamental. Agraciada com boa aparência, tinha o cabelo loiro comprido em perfeitas condições, apesar de não fazer nada para isso, além de prendê-lo para não cair no rosto. A pior tragédia da vida inteira dela era o fato de ter usado o uniforme escolar.
-definitivamente deveria ter sido menino, essa minha primeira filha sem um hormônio feminino no corpo!
ela agora olhava para direção a Lúcia a mãe conhecia cada cacho na cabeça de sua filha de 12 anos de idade, Jack essa é a parte da menina que vivia com mais frequência Lúcia passava a cada hora que estava acordada (em alguns quanto deveria estar dormindo ( com a cabeça abaixada sobre o livro que estivesse lendo no momento.
depois que os professores primários a levaram para terra da palavra impressa, Lúcia demonstrou tamanho a sede de conhecimento que seus pais quase não sabiam como saciá-la. Quando sairá para brincar com as adolescentes da vizinhança ela podia ser vista sozinha lendo um livro debruçada sobre o degrau de alguma escada -às vezes até aqueles indicados para crianças bem mais novas, simplesmente por serem os únicos disponível no momento. Por alguma razão ela não conseguia impedir assim mesma de pegar qualquer livro, e que se perder nas palavras ali contidas é claro que os professores dela estavam encantados, ainda mais quando Lúcia começou a mostrar mesmo amor pelas palavras quando há estava nas redações normalmente recebendo a nota mais alta nas provas em sala de aula. Ela agora estava inscrita na biblioteca local, podia pegar para levar seis livros de uma vez só para casa é claro que a maioria das pessoas procurava devolver o seu livro dentro do prazo estipulado, como pelo menos dois ou três não lidos- mas não Lúcia. Ela voltar para biblioteca normalmente na mesma semana com cada palavra de cada livro lido digerido em memorizado para o futuro
E Sofia - a a pequena bela e angelical, Sofia bem talvez não tão angelical assim, às vezes.
a senhora Silva contava os colares em volta do pescoço da filha de 7 anos era 4 ao todo tinha três braceletes no braço direito, usava longos brincos de rubi com fecho acrescentaria- pois embora Sofia tivesse implorado e suplicado aos pais, a senhorita Silva permaneceu firme a de cera não. Orelhas furadas só depois que a filha estivesse com pelo menos 10 anos de idade.
Assim orientar Silva soube pelo reflexo que Sofia tinha pintado as unhas com esmalte claro que deixava na gaveta em cima em casa os lábios dela, também, parecia mais rosados que o normal e ela realmente não sabia dizer ser a cor natural escura dos filhos dela que fizeram parecer tão longos hoje, ou se a garotinha tinha melhorado a si própria como o rímel da mãe. Ela decidiu tratar deste pequeno problema quando chegasse em casa, pois temia que a filha algum dia prejudicasse os olhos em razão da eterna busca pela beleza. Sofia usavam vestido vermelho colado, sem dúvida para combinar com os brincos de rubi, meia calça branca rendada, os sapatos vermelhos brilhantes para finalizar bela como um retrato, sem saber disso...
a família deixou a loja de antiguidades, depois das despedidas finais ao senhor Nelson, entre promessas de entrega na terça-feira.
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espelho meu
Terrora família Silva comprou um lindo espelho antigo. surpreendentemente, as três garotas da casa acham que podem ver a imagem fantasmagórica de uma garota presa dentro dele! ela veste roupas estranhas e parece estar tentando se comunicar com as garotas...