Só um pouco de confusão.

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Nós somos uma mistura química que cria o caos

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Nós somos uma mistura química que cria o caos.

Os vingadores – filme.

— Caí fora daqui! – encarei o homem próximo as meninas.

— E se eu não quiser? – ele sorriu me provocando.

— Aí teremos problemas. – dou um passo a frente me aproximando ainda mais do cara, a ponto de sentir seu bafo de bebida. Ele era do meu tamanho, mas menos forte, usava roupas escuras e sua barba por fazer o fazia parecer ter mais idade com que provavelmente tinha.

— Tá certo então. – ele colocou um cigarro na boca sem desviar o olhar do meu, logo em seguida se afastou. Observei ele até ter uma distância boa para que o cara não me pegasse de surpresa. Depois me virei para as duas garotas atrás de mim.

— O que vocês estão fazendo aqui sozinhas do lado de fora? – falei sentindo minha voz ganhar um tom de irritação.

— Eu queria fumar. – Mia falou me fazendo revirar os olhos, afinal 80% das pessoas estavam fumando lá dentro.

— E eu vim fazer companhia pra ela. – minha irmã sorriu. Passei a mão no rosto ao tempo que respirei fundo tentando controlar minha irritação. Quando olhei pra frente vi a Luna se aproximando, de repente ela parou e olhou pra alguma coisa atrás de mim com uma expressão de assustada. Segui seu olhar e enxerguei três caras se aproximando, um deles era o que tinha acabado de sair daqui.

— Merda. – resmunguei já me virando para me preparar para o que viria.

— Eu vou chamar os meninos. – ouvi minha irmã falar ao tempo que saia.

— Eai bonitão, acho que a gente não terminou nossa conversa. – o cara que foi buscar os amigos falou, ele estava no meio dos outros dois, que eram maiores que ele, o deixando parecer ser menor do que era.

— Obrigado pelo bonitão mas você não faz meu tipo. – disse sorrindo e os três homens a minha frente riram, mas não foi de um jeito amigável.

— Hum que pena – o menor se aproximou deixando nada mais que alguns centímetros entre nós – mas olha só – ele tirou o cigarro de sua boca que já estava acabando e jogou no chão, depois pisou com sua bota preta – eu vou ter que insistir nessa relação. – vi que ele fechou a mão em punho, e eu sabia que com três contra um eu iria apanhar de qualquer jeito, mas eu com certeza daria o primeiro soco, e foi isso que fiz. O cara a minha frente caiu no chão com a força da porrada que dei, olhei ele sentar no chão e passar a mão no canto da boca que saiu um pouco de sangue, ele me olhou como se quisesse me matar – Peguem ele. – o cara ordenou e só assim me lembrei dos outros dois, meu olhar foi nos homens que se aproximaram rápido, eu bati no de agasalho vermelho que chegou primeiro, mas logo levei um soco do que usava uma regata branca. Era visível como aqueles caras eram maiores que eu e o soco que levei me deixou tonto por alguns segundos, mas quando a lucidez me voltou, a adrenalina subio me fazendo ir pra cima do cara de regata que ria a minha frente. Derrubei ele e comecei a socar seu rosto com toda força que tinha, sem nem pensar em parar, mas seu amigo, o de agasalho vermelho, me deu um chute na costela me tirando de cima do outro cara que sangrava nos cantos da boca. Senti a dor forte na costela e levei minha mão até ela, olhando pro céu que estava bastante estrelado naquela noite, assim não percebi quando o cara de agasalho vermelho se aproximou, só notei quando ele subiu em cima de mim, para me bater.

Defeitos tão perfeitosOnde histórias criam vida. Descubra agora