Nine

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{Edwin}

Acordei em uma cadeira iluminada por uma luz e em volta não tinha nada, tudo preto .
Tentei sair dali, mas parecia que tinha algo me puxando pra aquela cadeira

- Tem alguém aí? Eu não tenho nada me solta por favor

-Ed?- uma voz familiar fala

- Quem é?

- por favor, não me deixa, logo agora que eu estou começando a me entregar pra você- a voz parecia se aproximar, fecho os olhos pra ver se eu estou sonhando e quando eu abro vejo a Amaya chorando

- Ei, o que foi ?

- Não vai por favor

- Pra onde?

- Você tá em coma, atiraram em você- ela fala se aproximando e se ajoelhou  na minha frente

- Não chora, eu não tô morto- falo enxugando as lágrimas dela

- Então quero que você saiba que eu te amo- ela fala e deita a cabeça nas minha pernas

- Também te amo

Então tudo fica preto e não acontece mais nada, até que eu abro o olho e tento reconhecer o lugar, mas nada...

- Calma, eu tô no hospital?

- Meu Deus, enfermeira! Rápido- olho para o lado e vejo uma mulher gritando

{Amaya}

Passamos o dia inteiro no hospital e não tivemos notícia,e os meninos foram  em uma reunião de negócios outro país, foram obrigados, Nick foi o que mais chorou. Não queria sair de jeito nenhum, mas os meninos convenceram ele.
Agora está de noite e a mãe do Ed perguntou se eu queria passar a noite com ele, e assim a gente se revesaria, um dia eu, um dia ela...
Fui para o quarto com a permissão dos enfermeiros e fiquei falando come ele, foi quando ele abriu o olho e falou alguma coisa que eu não entendo muito bem...

-Meu Deus, enfermeira! Rápido- falo é saio na porta

Logo duas enfermeiras chegaram e falaram que iriam fazer exames para ver se ele está melhorando de acordo com o esperado é me expulsaram da sala, fiquei esperando e depois de uns 40 minutos elas me liberaram

- Licença...

- Oi, pode entrar- ele fala meio fraco

- E aí... Tá como?

- Por incrível que pareça eu estou vivo, e sabe porque? Por que você me ajudou- ele fala sorrindo fraco,nossa que dó

- Como assim?- pergunto confusa

- Quando eu estava desacordado eu vi você, você falou comigo, falou que não queria me perder

- E é verdade...- falo meio sem graça

- Sabia!- ele fala tentando fazer uma dança engraçada, mas no final acabou ficando estranho

Me inclino para baixo e dou um beijo nele, ele apenas retribui e que beijo... era calmo e diferente do outro, esse parecia ter... carinho

- Nunca mais faz isso- falo depois do beijo

- Isso o que?

- De me dar esse susto

- Ata, se depender de mim, eu prometo- ele fala esticando o dedinho

Cruzo meu dedinho com o dele e depois ficamos conversando, até que deu 06:00 e ele dormiu e fiquei ali olhando ele descansar

Solita }Edwin Honoret Onde histórias criam vida. Descubra agora