Capitulo 31

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Raul meets, o primeiro homem que eu amei durante minha vida toda, só vem depois de meu pai. Ele voltou, o primeiro homem que eu tive na cama, meu primeiro amor.
Raul: Angelina? É você? — perguntou espantado.
Eu: Olá Raul, sou eu mesmo! Não estou no meu melhor estado, mas sou eu.
Raul: Não acredito que você é mulher de um Grão duque!! — ele fez uma cara de insatisfação.
Eu: Eu o amo pelo o que ele é! Não me importo se ele é um Grão duque ou não. Bom agora eu tenho que ir falar com ele, seja muito bem vindo Raul, o mordomo William daqui a pouco chegará e com toda certeza lhe acompanhará aos seus aposentos.
Raul: Calma! — ele segurou no meu braço, para que eu virasse, assim o fiz.
Eu: Sim? — ele me olhou como da última vez que nos vimos, seu olhar apaixonado.
Raul: Você ainda está mais linda do que antes! Eu ainda te a... — eu o interrompi
Eu: Você anda muito bem também Raul! E eu tenho um marido e sou muito fiel a ele. Não vamos esquecer que você também é casado! Então você pode fazer o favor de tirar suas mãos de cima de mim?

eu estava com muita raiva do mesmo. Soltei sua mão do meu braço e fui ao escritório, bati na porta, e a mulher loira, que deve ser a esposa de Raul abriu.
Loira: Oh meu Deus! Você deve ser Angelina a esposa do meu velho amigo Gael? — por mais que eu não quisesse, essa mulher era o amor em pessoa, não foi nem um pouco forçada comigo.
Eu: Sou eu sim! Você é?? – sorri de lado.
Loira: Gael não deve falar muito de mim, sou a sua amiga de infância e adolescência. Aprontávamos muito!
Eu: Realmente Gael é fechado até hoje. Também não gosto de insistir para que o mesmo me fale tudo, temos pouco tempo de casados. Mas eu quero saber o seu nome!
Loira: Ah me chamo Clarisse! – abriu um lindo sorriso – Sempre achei que com o seu amor verdadeiro ele iria se abrir mais.
Gael: Clarisse ela é o meu amor verdadeiro. – Gael estava nervoso.
Eu: Porque eu não seria?
Clarisse: Qual é o legume favorito do Gael? — olhou nos meus olhos
Eu: Acho que cenoura? – sorri sem graça.
Clarisse: Meu Deus não! Brócolis!! E qual o maior sonho do Gael?
Eu: Viajar pelo mundo? – Gael abaixou a cabeça e suspirou.
Clarisse: Logicamente não! É criar um negócio. E é por isso que eu chego ao fato, mesmo te adorando Angelina, que vocês dois estão vivendo um casamento de contrato! — eu olhei chocada para aquela mulher, loira de olhos claros, que eu poderia dizer que é bem ingênua.
Eu: Que insulto!! — Gael fez um sinal de 'pare' para mim.
Gael: Tudo bem Angelina! Ela pode saber.
Eu: Okay! Então sim Clarisse, nós temos um casamento de contrato. Eu infelizmente não conheço o Gael tão bem quanto você. — me sentir sinceramente insultada.
Clarisse: Por favor não pense que eu fiz isso para ser melhor que você, eu só quero o bem do Gael! E o meu também é de contrato sabe? A família planejou tudo desde que nascemos. Eu sei que ele ama outra mulher, eu também amo outra mulher. — okay não tem concorrência.
Eu: Deve ser horrível viver em um mundo como esse e não ter a sexualidade igual a de todos, por que as pessoas vão lhe tratar de um modo ruim.
Clarisse: Você entende! Também é?
Eu: Eu não! – ri – mas a minha prima é! Ela hoje vive em uma vila longe de todo esse país, sozinha com a sua amada, são muito felizes.
Gael: Como ela consegue?
Eu: Bom... ela não gosta só de mulher, muito menos a sua amada, as duas gostam dos dois. Arrumaram um jovem rico que tinha pouco tempo de vida, viveram com ele, até a sua morte, e ele as deixou tudo que tinha.
Clarisse: Que sorte. Queria poder viver assim! Esse mundo parece não ter lugar para mim. E só quem sabia do meu casamento e do Raul eram os nossos pais. Então minha mãe vive me cobrando um filho, porém sinto que se tiver um, estarei presa mais ainda a Raul.
Eu: Mas você só gosta de mulheres?
Clarisse: Não sei ao certo! Sinto que gosto dos dois, gosto de pessoas.
Eu: Que lindo. – sorrimos.
Gael: Ok, eu poderia conversa com a Angel? — ela olhou sem graça.
Clarisse: Meu Deus lógico! Ela é sua esposa, eu vou para os meus aposentos, não esqueça do passeio até a cidade hoje à tarde.
Gael: Logicamente não irei. – ela saiu e fechou a porta. Gael me abraçou e me encheu de beijos no pescoço.
Eu: Adorei o momento, mas a gente vai conversa sério...
Gael: O que foi? — sentou preocupado.
Eu: Lembra do meu primeiro amor?
Gael: Sim! Lembro muito bem dessa história.
Eu: Gael... Raul é esse homem.

O novo Grão- DuqueOnde histórias criam vida. Descubra agora