07:33
casaAcordo com o barulho irritante do despertador, me levanto com um resmungo e vou direto para o banheiro tomar um banho e trocar de roupa. Mais um dia de trabalho começava. Pego minhas coisas e uma fruta qualquer no balcão da cozinha, caminhando para fora de casa em seguida.
O caminho até o hospital foi rápido. Chego e cumprimento os funcionários que conheço. Vou para minha sala e guardo minhas coisas, voltando para o saguão, e pegando uma prancheta, para começar o meu plantão.
22:55
HospitalHoje estava tudo calmo por aqui. Havia feito uma cirurgia simples e alguns atendimentos extras, nada fora do normal. Saio do meu escritório e caminho calmamente até o saguão, até que escuto uma gritaria e alguns socorristas entram pela porta do hospital com macas. Parece que hoje seria um dia movimentado...
- Mas que gente toda é essa, Sehun? -Falo com ele que vem para meu lado ao escutar os gritos. Yifan se aproxima com uma prancheta.
- Houve uma espécie de massacre em um festa clandestina na saída da cidade. Um monte de jovens drogados e bebados com ferimentos pelo corpo. Os sobreviventes não conseguem se lembrar do que aconteceu, como se estivessem hipnotizados. - Yifan diz.
- Mas o que...
- Doutor Do preciso de você na emergência. - Uma das enfermeiras fala com pressa passando por nós.
Encaro Yifan ainda abismado e corro para a emergência. O hospital estava um caos. As famílias dos jovens começavam a chegar e o choro já era presente. A polícia também havia chegado e começava a procurar testemunhos dos possíveis assassinatos, por mais que não haja certeza do que realmente aconteceu.
Os legistas haviam encontrado marcas de mordidas e constatado que os corpos tinham perdido muito sangue, o que era muito estranho.
Sou encaminhado à cuidar de alguns pacientes com feridas graves mas que sobreviveram. Era uma garota, tinha apenas 16 anos e parecia estar muito assustada. Seu rosto estava coberto de sangue e havia marcas pelo seu pescoço e braços. Começo a examina-lá.
- Eram muitos...
- Huh? Desculpe, o que disse?
Ela começa a falar com os olhos azuis arregalados, enquanto chorava e parecia lembrar de algo.
- Eles eram rápidos... Não reparamos quando chegaram... eram muitos... nos atacaram com mordidas... queriam nosso sangue. - Termina de falar.
Arregalo meus olhos, sabendo que ela podia estar falando do que houve na festa e, automaticamente, me lembro dos sonhos que tive há um tempo. Minha respiração fica rápida e me afasto da garota, indo procurar um policial, assim que acho um, o informo sobre a menina e ele vai até ela.
Começo a caminhar para fora do hospital, no caminho passo por Sehun e escuto ele me chamar, mas não paro e continuo a caminhar para fora do hospital. Havia muitas pessoas pelos corredores, todas chorando e gritando por seus amigos, familiares, mas principalmente gritando por medo, falando de "vampiros".
Saio do hospital e me escoro na parede, sentindo o ar começar a voltar para meus pulmões. Uma brisa fria batia no meu rosto suado, fazendo calafrios passarem pelo meu corpo. A rua estava deserta. Os noticiários estavam propagando o que aconteceu hoje, falando de um "tal ataque de vampiros". A população havia ficado louca e paranóica. Ninguém mais estava nas ruas. E não era por acreditarem nos tal sangue sugas, mas sim por medo da morte sangrenta e dolorosa, afinal, não é todo dia que mais de 30 jovens morrem em uma festa por "mordidas".
Escuto um barulho de passos no gramado e endireito meu corpo, tentando procurar de onde vinha o barulho. Balanço a cabeça e volto para dentro do hospital, voltando a atender todos aqueles jovens.
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vampirism 🥀 kaisoo
VampireKyungsoo voltava para casa, já era bem tarde e não havia mais ninguém na rua, bom, era o que ele pensava. Ser surpreendido por um homem mascarado o fazia pensar que seria assaltado, mas o que o homem queria mesmo, Kyungsoo tinha de sobra. ...