Lei da atração

Dia especial

Três semanas

Bela

-Bom dia!-Olhei para Juliano que me abraçava carinhosamente, um recomeço não?

-Bom dia!-Falei abraçando Lucas, eu podia me camuflar naquela família, mas não conseguia para de pensar na minha família.

-Está bem?-Lucinda, minha futura mãe adotiva beijou meu rosto.

-Estou sim, e esse bebezinho?-Perguntei passando a mão sobre sua barriga.

-Está ótimo, como você diz, pelos chutes que recebo com certeza é um menino-

-Que sorte-Me sentei a mesa.

-Estuda esse horário não é?-Juliano perguntou bebericando seu café, e comendo um pequeno pedaço de Bolacha.

-Sim-

-O Robson pode te levar-Lucinda falou.

-Não posso aceitar, eu posso ir a pé-Falei.

-Ora, está morando conosco agora, não se preocupe-Falou.

-Obrigado-Eu acredito que existem pessoas boas, eles eram bons, pareciam pais que eu nunca tive, meu pai não era alguém de importar, queria eu saber onde ele estava, porque me deixou sozinha com mamãe a beira da morte.

-Agora vá logo, se não se atrasará-Juliano, me levantou e me empurrou calmamente até o carro.

-Vamos?-O homem de óculos escuros abriu a porta de trás do caro.

-Até logo-Acenei e entrei no carro, eu nunca pensei que veria o dinheiro como uma forma de esquecer tudo, mas parece fácil.

Abri o bolso da frente da minha bolsa e admirei 50 reais, que tipo de pessoa leva 50 reais para comprar lanche? digo, isso é possível?

-Já chegamos senhorita-Desci do carro e admirei a escola, agora todos que algum dia me fizeram aquele pequeno mal, chamado Bullying me observavam, como se houvessem visto um pasto de bois andando sobre a rua.

-Até logo, Robson-Ele sorriu para mim,e  eu entrei na escola.

-Virou riquinha agora?-Ouvi o sussurro de Liam em meu ouvido.

-Olha quem fala, eu não ligo para o dinheiro, só me importo com a família que me adotou-Falei.

-Mas agora, todos vão te olhar como uma Van Hudsen-Ele pegou o tablet e mostrou as fotos da minha família.

-Como tem essas fotos?-Perguntei.

-O seu pai... quer dizer seu pai adotivo, trabalha com o meu, e nessas festinha que ele vai, meu pai e eu sempre vamos-Falou.

-Que legal-Botei meus livros no armário.

-Não disse se queria sair comigo-Falou.

-Já sabe que é "Não", então porque falar? não quero andar no seu carro chique, e nem quero a merda do seu dinheiro-Dei as costas ao mesmo e fui para a aula.

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-Uau!!!-Todos lá fora, observavam algo, algo bem incrível.

-O que está acontecendo?-Perguntei á uma das garotas de minha sala.

-Parece que alguém teve o prazer de ganhar um carro-Ela começou a criar um caminho entre as milhões de pessoas ali, e eu fui atrás da mesma, e logo vi o carro.

-O problema dessa escola, é que todos tem alguma luxuria, eu mesmo que nunca ganharia um carro desse, quem seria a sortuda?-.

-Ai obrigado, te amo papai-Melissa uma das meninas mais bem ricas da escola abraçou o carro, era bonitinho, só era pequeno-Venham meninas, vamos tirar foto-Ela chamou todas, e logo ficou olhando para mim, esperando alguma reação.

-Eu?-Ela assentiu, e eu fui até o carro toda animada.

Ela inclinou o celular para tirar foto, e por algum motivo eu não saia na foto.

-Com licença, dá para você sair-Ela me empurrou.

-Ué?-Cruzei os braços, mas me mantive quieta, até a surpresa chegar.

Robson vinha com uma lamborghini na cor rosa, com um enorme laço na frente.

E então Melissa ficou de boca aberta, braços cruzados, e logo Robson desceu.

-Senhorita, seu carro-Sorri, e olhei abusadamente para Melissa.

-O que? sua invejosa-Melissa tentou pular em cima de mim, mas Liam a segurou.

-Está defendendo ela agora?-Ela balança a cabeça repetidas vezes como uma cobra que acabava de sair do buraco.

-Me defender, não se preocupe me defendo sozinha-Enreguei minha bolsa a Robson e olhei para Liam-Pode solta-la, estralei meus dedos, e então ele a soltou.

Puxei seu cabelo com bastante força e a derrubei no chão.

-Nunca tente me bater, aceito seus preconceitos, mas não ouse falar de inveja comigo-Cuspi na mesma que se rastejou no chão.

-Vamos?-Perguntei entrando no carro.

-Acho que essa doeu-Liam falou rindo.

Sorri para o mesmo e fechei a porta, confesso que eu sinto algo por ele, mas nunca daria certo, se não seria uma invejosa mesmo, além de roubar a cena de Melissa, ainda pegarei seu namorado, isso é ruim.

-E então gostou do presente?-Lucinda perguntou.

-Olha confesso que o Julia....-.

-Porque não me chama de pai?-Juliano andou até mim.

-Desculpe-Ele sorriu.

-Eu te dei esse carro, porque soube que seus colegas de sala andavam te judiando, então dei um jeitinho-Falou e eu sorri.

-Obrigado...Pai-Abracei o mesmo.

-Agora preciso que se arrume rápido, vamos dar um volta, com essa coisinha-Ele acariciou o carro.

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