• Capítulo 055 •

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Dia seguinte

Eu estava sozinha na casa do meu pai.

Tirando os seguranças e empregados.

Eu não vejo ele desde ontem quando ele saiu com os vapores.

Minha paciência já havia subido à muito tempo, ele não atendia as ligações e nem se quer o Santiago.

Nem meus irmãos.

Aconteceu algo ,e eu estou preocupada.

Amarro cadarço do tênis e abro a porta do quarto deparando com Gustavo na porta fazendo a ronda.

Índia: meu pai chegou?

Gustavo: não senhora!

Índia: não precisa me chamar de senhora, Índia, eu iria gostar!- ele assentiu - vc sabe aonde ele foi?

Gustavo: não, ele só me pediu para que vc não saísse de casa.

Índia: merda! Vem comigo.

Descemos e abro a porta da casa e tinha mais dez seguranças no lado de fora.

Antes que passasse pelo portão me pararam.

Gustavo: temos ordens para não deixá-la sair.

Índia: e eu dou a ordem para que abra a porra deste portão e que me levem para a Rocinha ,imeditamente!

Eles se olharam.

Tenho que fazer alguma coisa.

Eu não posso entrar, me sentar no sofá e ficar de braços cruzados esperando que alguém faça por mim.

Entro no carro e eles me levou para o morro.

Gustavo: desculpa falar Índia, mas eu acho que essa foi uma decisão errada e muito precipitada! Seu pai não vai gostar nada dessa ideia.

Índia: eu não quero saber ,preciso voltar para casa ,ele não vai me prender lá.

Ele dá de ombros.

Chegamos no morro.

Felipe: chefe, o carro não funcionar.

Gustavo: como assim não quer funcionar?- saiu do carro junto com ele.

Olho no meu celular e era umas quatro horas da tarde.

Merda ,só falta este carro ter morrido.

Estávamos quase na entrada do morro ,faltava pouco para chegar.

Gustavo: patroa ,houve um problema, a gasolina acabou!

Índia: então vamos a pé!- abro a porta do carro e desço .

Ele me ajuda, fecho a porta.

Gustavo: vcs ficam aqui tomando conta do carro - apontou para os outros.

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