Eu ouvi o tiro.
Eu estava no banheiro, era o plano, havia uma janela pequena ali no banheiro com uma grade de ferro.
Nesses dias que eu passei aqui fui fazendo força para arrancar uma por uma.
Solto todas elas e deixo no chão sem fazer barulho, pulo a janela.
Corro pelo corredor de baixo, no final do mesmo estava Joca com duas armas nas mãos e um fuzil nas costas, o mesmo jogo uma pistola para mim.
Joca: Me siga- murmurrou e saiu correndo e vou seguindo o mesmo, quando encontrávamos policiais atiravamos.
Sinto um tiro de raspão em minha barriga, merda, Joca me segura para que eu não caísse no chão.
Serpente: Eu consigo- falo para mim mesmo e tento ficar em pé sozinho, tento não correr tanto.
Vejo um policial descer uma escada mirando na gente, imeditamente pego o fuzil das costas do Joca e taco fogo no miserável.
Explodindo aquele prédio, foi nesse momento que conseguimos correr até o último corredor.
Joca me ajuda a pular o muro, saio do outro lado da prisão já no lado de fora vendo os outros perto do carro.
Espero joca que em seguida pula, ele me ajuda e corremos até o carro, entro no mesmo e Gaspar mete no acelerador para fugirmos.
Serpente: Vencemos porra!- digo sorrindo ainda sentindo a dor maldita por conta do tiro.
Mg: Eu falei que conseguiriamos, porra, somos da Rocinha e ninguém vacila não é não? Me diz- riu acendendo seu cigarro e levando até a boca.
Joca: O nosso dono voltou caralho- gritou e Gaspar começou a buzinar enquanto gritávamos.
Com a graça de Deus conseguimos.
Tudo o que eu mais quero agora é chegar na minha casa e ver minha família reunida mais uma vez.
▪▪▪
Índia🌪
Eu estava impaciente, os meninos haviam saído a duas horas e nada de voltarem com meu homem.
Eu ainda estava com enjoos, vomitei umas quatro vezes só nesses vinte minutos.
Esperar não é meu forte.
As meninas tinham ido embora, só ficaram Bea e Bruna para esperarem o irmão e o resto dos meninos.
Ivana: Sossega Índia, se não o enjoo vai voltar e tu vai ficar fraca de tanto que vomita e não se alimenta.
Índia: Nada haver mãe, eu só vou sossegar quando o Santiago...- digo e a porta é aberta.
Imediatamente olhamos.
Vejo Santiago entrando, meu sorriso abriu mais do que o coringa, corro até o mesmo lhe abraçando.
Mas ele começa a gemer de dor.
Me afasto dele lhe olhando.
Índia: O que houve?- pergunto limpando minhas lágrimas e passando meus olhos pelo seu corpo e lhe levando para sentar no sofá.
As meninas vieram imeditamente falar com seus homens, e depois veio falar com o Santiago.
Perigo: Ele levou um tiro de raspão, mas o zé ai ta bem.
Índia: Tiro? Vamos no postinho, temos que ver isso melhor, está doendo amor?- pergunto olhando sua blusa sangrenta.
Serpente: Eu tô bem gatinha, eu tô bem- disse sorrindo, abri um sorriso levando meus lábios até o dele e beijando o mesmo.
Gaspar: Agora tudo voltou ao normal, a nossa querida vidinha é a mesma.
Bruna: Graças a Deus!- sorriu abertamente.
Olhei para Santiago vendo que agora em diante nossa vida só vai melhorar cada vez mais.
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Amanhecer
RomanceDia e noite nos amávamos ,éramos um só coração. De mão dadas caminhávamos juntos com grande emoção. Hoje não te tenho ao meu lado e o coração se encontra partido. Fechei os olhos por ter te amado e não vi o seu amor bandido.