Um primeiro passo 2/2

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 Mariana narrando:

Tinha pegado 2 ônibus, porque, não tinha dinheiro suficiente para pagar um Uber, aí eu entro no ônibus e abro a minha bolsa e tinha 50 reais, ótimo, maravilhoso Mariana, sua anta.

Desço algumas quadras do shopping onde ia encontrar Felipe e a Beatriz, falaram que tinham uma surpresa, ansiosa estou. Não só por isso, mas também para saber onde meus pais se encontram, ainda continuo sem noticias deles. Chego na entrada do shopping e meus dois amores estavam lá fora me esperando, caminho em direção a eles, e quando a Beatriz me vê já faz a escandalosa:

- Mona! Parabéns! Minha bebe está crescendo! - Olho para o Felipe que está igualzinho a um pimentão, e eu não estou nem um pouco diferente.

- Beatriz! Cala a Boca! – Ela olha para mim com cara de quem comeu e não gostou – Tá, desculpa, mais olha a vergonha que você faz eu e o Felipe passa. Obrigada, também te amo, viu.

- Gente, eu to aqui viu eu também existo.

- Ohh, tá com ciúmes – Eu e a Beatriz falamos juntas.

Demos um abraço coletivo e entramos no shopping, embora esteja tudo bem comigo, estou com um pressentimento estranho, sabe quando parece que algum coisa ruim está por vim.

Andamos um pouco, até o Felipe e a Beatriz me puxarem para dentro de um estúdio de tatuagem, eles sabiam que eu queria fazer uma tatuagem de amizade com os dois, mas o Felipe tinha dito que ele não iria fazer, pois queria doar sangue, mesmo eu falando mil vezes que é só 12 meses sem doar sangue e não a vida toda, mas quem disse que o cabeça dura do Felipe escuta, para mim e medo mesmo.

- O que a gente tá fazendo em um estúdio de tatuagem?

- Lembra, que você falou que queria fazer um tato? Então, eu e a Bia decidimos dar para você uma tatuagem.

- Mentira, meu Deus! To muito feliz, obrigada viu. Que tudo!

Demos risada da minha espontaneidade, mais eu estava super feliz.

Decido fazer uma tatuagem de uma mulher meio lobo super linda, ela ficava na minha coxa, queria mostrar ela para o mundo, ainda bem que a Bia imaginou que eu queria fazer alguma coisa na perna e trouxe um short e uma blusa para mim, sempre prevenida ela. No começo doeu um pouco mais depois o tatuador parou um pouco, e continuo depois e isso foi um alivio para mim, porque demorou um bom tempo. Minha perna está meio dolorida ainda mais to bem.

Terminamos de fazer a tato, e fomos comprar açaí, mas meu celular começou a tocar, peguei na mão e era o celular do meu pai, ainda bem que ele ligou para mim, já estava na hora:

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Terminamos de fazer a tato, e fomos comprar açaí, mas meu celular começou a tocar, peguei na mão e era o celular do meu pai, ainda bem que ele ligou para mim, já estava na hora:

- Alô, pai?

- Alô, quem fala? - Uma voz desconhecida perguntou.

- E a Mariana, quem fala?

- Aqui e da UPA da Rocinha, imagino que a senhorita tenha algum parentesco com Michel Rizzo, Michel Rizzo Junior, Juliana Rizzo e Gabriela Fagundes.

- Sim, sou filha e irmã.

- Eles sofreram um acidente e foram encaminhados para cá. A senhora precisa comparecer aqui urgente, ok?

Seguro o celular na mão e começo a chora, Felipe me abraça, e Beatriz começa a conversar com a moça no celular, perguntando o que tinha acontecido, na minha cabeça está passando um trilhão de coisas no momento sobre a minha família...

APENAS 18Onde histórias criam vida. Descubra agora