One

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DESTINY

O dia estava lindo, quando olhei para o céu vi apenas uma imensidão de azul, um céu quase sem nuvens, e o sol está brilhando tanto, há dias que não se via um tempo assim aqui em Maréa, mas não podia olhar muito para o céu senão iria bater o carro.

- Não sei porque viemos de blusa de frio - murmuro para selena que está no banco da carona

- verdade,  podíamos voltar para trocar de roupa, mas a preguiça não permite

- eu que estou dirigindo sua preguiçosa - digo, ela não responde apenas da risada e liga o rádio

- não tem necessidade de ligar o rádio, chegamos lá em uns 2 minutos - eu digo, estamos indo a uma sorveteira

- Ai credo destiny, que mal humor, preciso arrumar um namorado pra você

- o que um namorado tem haver com meu? - não gostei do rumo que essa conversa está chegando, porque da última vez que Selena arrumou um namorado pra mim, à um ano atrás,  eu me apaixonei por ele rapidinho,  mas depois de 6 meses namorando descobri que ele sempre me traiu, eu fiquei realmente mal, e pra piorar depois que terminamos ele espalhou para a faculdade toda que eu era "corna"

- eu - não deu tempo dela responder,  tínhamos chegado

Desci do carro acompanhada de Selena e entramos na Maximus sorvetes,  uma das melhores sorveteiras de maréa

Mas quando estava sentando na cadeira uma coisa me chamou a atenção: tinha várias crianças, de uns dez anos, zombando de um cara que estava sentado na praça logo a frente da sorveteria, eu fui ajuda-ló

- Hey crianças, parem, eu poderia muito bem chamar o pais de vocês aqui - eu disse, mas não adiantou muito mas logo depois reconheci Ashley, uma menininha de 12 anos, que era filha de uma amigo do meu pai, ela ia sempre lá em casa, eu nunca gostei dela porque ela é o tipo de garota mimada, e muito patricinha

- Ora ora ora,  Ashley?!, acho que seu pai não gostaria de saber o que está acontecendo aqui, eu posso muito bem contar - peguei meu telefone no bolso, ameaçando ligar para Joseph, o pai de ashley, nem precisei ligar, ela saiu correndo, acho que não suportaria não ser a filha mais queridinha do papai

-Você está bem? - perguntei ao homem que acabará de "ajudar", ele era estranho,  estava todo vestido de preto e usando um sobretudo,  tinha os cabelos castanhos que pareciam não ser penteados a dias, mas o que me chamou atenção era que ele estava usando uma máscara,  ele não respondeu minha pergunta e continuou lá sentado

- Hey - eu disse, mas não ouve resposta ele apenas levantou e saiu andando até uma caminhonete - hey, garoto - ele não respondeu e continuou andando, entrou em sua caminhote e saiu,  ele simplesmente saiu, sem dizer NADA, nem um simples obrigado.

O mascaradoOnde histórias criam vida. Descubra agora