three

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- Tiny, pode me levar pra escola hoje? - pede lucy, ela é um amor, as vezes tenho vontade de fugir com ela e deixar ela longe dessa família

- Desculpe, não posso luc senão vou me atrasar, mas qualquer dias desse eu levo você okay?- ela faz uma carinha triste mas depois assente

Sento à mesa e tomo meu café da manhã o mais rápido possível, pego meu material, saio de casa entro em meu Mini e vou para a faculdade.

   Mal chegei na faculdade e ja ansiosa para ir embora, tenho outros planos pra hoje.

             ******************

Finalmente o sinal da última aula toca, saiu da sala acompanhada de selena, conto à ela pra onde vou agora e ela começa a gritar:

- O QUE? DESTINY TOMIATO VOCÊ NÃO PODE FAZER ISSO! FICOU LOUCA?  NÃO VÁ POR FAVOR - grita Selena pela milésima vez tentando me fazer mudar de ideia

-Olha primeiro pare de gritar - O campus inteiro estava olhando pra nos - e segundo,  se você não quer ir comigo não vá - saiu dali batendo o pé,  entro no meu carro e vou em direção ao meu destino

        Quanto mais me aproximo mais tremo. Meu coração acelerado.

         Vou de carro até um certo local, depois não consigo mais andar com o carro por conta das árvore e galhos pelo chão. Desço do carro  e penso:

    " agora é com vocês pernas, não falhem"

          Olha pro céu, ele está lindo, posso sentir o a ar fresco de novembro batendo no meu rosto.

        

Ando até que vejo a casa, ela está bem a minha frente agora a questão é entrar ou não.

         Vamos lá destiny você chegou até aqui. Ando até a porta. Devo bater?, não sei,  mas não bato, penso nos motivos pra estar ali: Curiosidade. Será que devo realmente colocar minha vida em perigo por curiosidade?

       Deixa disso destiny, você não acredita no que falam

    Ia bater mas pego na maçaneta e  a giro. A porta está aberta, meu coração acelera mais, se isso for possível.

            Entro, e é um lugar totalmente diferente do que eu imaginava,  é uma casa moderna,  simples e muito bem organizada. Está tudo tão silencioso, ando devagar até a sala tentando ser o mais silenciosa possível mas toda vez que piso no chão a madeira range. Chego na sala, e tem vários quadros, alguns de uma família, outros de uma garota e um garoto, e vários outros. Pego um quadro pequeno e seguro.

       Subo as escadas.  Tudo muito silencio ainda. Talvez ele  não esteja em casa.

     Vários quartos e dois banheiros,  vou abrindo a porta de todos, não encontro muita coisa, até que o último que abro encontro ele, deitado, dormindo pacificamente, sem aquele monte de roupa, apenas  com uma camiseta e uma bermuda, e o mais importante, ele não estava com a mascara.

         Ele era, hm, lindo. A pele levemente bronzeada, vários músculos, algumas tatuagens, longos cílios que parecem escuros demais para um olho azul tão claro como tinha visto. Pego na maçaneta da porta e estou quase fechando quando prendo meu dedo, não posso enviar e dou um grito de dor e dou uma espiada pelo espaço que está aberto da porta, ele acaba de abrir os olhos, ele está acordado.

O mascaradoOnde histórias criam vida. Descubra agora