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•Me desculpem. ▁▁▁▁▁▁▁▁▁▁▁▁▁▁▁▁▁▁▁▁▁
Inglaterra correu para o "hospital", já circulava na cidade o que havia acontecido com seu filho, chegando lá um médico notou quem ele era, já que o inglês era famoso
- CADÊ O MEU FILHO?! - Perguntou desesperado, já estava chorando imaginando o pior ter acontecido com o mesmo
- Sr. Inglaterra, por aqui - Disse um médico que tinha as luvas sujas de sangue - O trouxeram meia hora atrás, ele perdeu bastante sangue no caminho
- Ele vai ficar vivo?!
- Sim, mas você deve entender, a bala entrou bem acima da cintura
- Posso vê-lo, por favor?! - Apesar de estar desesperado o inglês tenta manter a postura
- Estou fazendo tudo que posso - Disse o médico enquanto o guiava até a sala em que Canadá se encontrava - Mas a ferida há estava infeccionada quando ele chegou
Chegando a sala, Inglaterra viu o filho com a mão sob a barriga como se tentasse presionar algum ponto que fizesse a dor parar, correu até o mesmo
- Canadá. . . - Disse o nome do mesmo a sua frente, ele estava chorando, mas o canadense incrivelmente parecia calmo como se já esperasse aquilo
- Pai. . . Eu fiz exatamente como você falou, pai, eu mantive minha cabeça erguida - Explicou
- Eu sei, eu sei. Shh - Pediu para o mesmo ficasse em silêncio, já que qualquer esforço para o mesmo poderia ocasionar uma morte mais rápida - Eu sei que você fez tudo o que eu disse
- Ergui mesmo antes de chegarmos a dez - Levantou o braço mostrando como havia feito, cada palavra cada gesto, quebrava mais ainda o coração do inglês - Eu estava apontando para o céu
- Shh, eu sei, eu sei, por favor, poupe suas forças e continue vivo
Nesse momento, França entra no quarto desesperadamente ao ver a situação do filho e corre até ele
- F-FRANÇA?! - Inglaterra parecia mais preocupado agora que sua esposa estava lá
- Ele está respirando? Ele vai sobreviver?! - A francesa tinha até medo de chegar próxima ao filho com medo de ocasionar morte dele - Quem fez isso, INGLATERRA, VOCÊ SABIA?!
- Mãe, me desculpe por esquecer o que você me ensinou. . . - Disse o canadense de forma arrastada, a francesa ficou ao lado dele, com um triste sorriso para tentar animar o mesmo
- Mon fils. . .
- Nós tocamos piano. . .
- Eu te ensinei a tocar piano. . .
- Você notava suas mãos sob as minhas - França segurou a mão do filho para tentar acalma-ló
- Você sempre mudava a melodia
- Ha. Eu sempre mudava de linha - Riu de forma fraca, dava para ver que não teria mais tanto tempo assim naquele lugar
- Shh. Eu sei, eu sei
- Eu sempre. . . Mudava de linha
- Eu sei, eu sei. Un deux trois quatre Cinq six sept huit neuf
- Six sept huit neuf - Repetiu os últimos números que a mãe havia dito
- Ótimo. Un deux trois quatre Cinq six sept huit neuf - Ela fechou os olhos, mas o mesmo não respondeu - Sept huit neuf, sept huit-
Abriu os olhos, e viu a sua frente seu filho já morto, começou a chorar sob o corpo dele, a situação do inglês não era tão diferente, também estava a chorar, e não era pouco
