Minha Chefe Apaixonante| Jerrie

Capítulo 8

  Oiiee, tudo bom? Vim colocar esse aviso, pq o pessoal viu só a att desse cap kkkkk e não viu do 7 pq da att dupla, então se vc não leu ainda o 7, vai lá kkkkkk.   
         Boa leitura

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  Aquela semana sem dúvidas foi a mais emocionante até agora, digo isso por que o Harry e a Jesy brigaram várias vezes, a coisa entre eles não ia muito bem não.

  Ele sempre saia furioso de dentro da sala dela e como sempre, não me olhava, ele estava mesmo achando que isso estava me afetando em alguma coisa, muito pelo contrário.

  Perrie ficou sabendo de toda a conversa que rolou no restaurante com os outros funcionários, agora, como ela ficou sabendo disso eu nem imagino, ela veio me questionar se eu tinha falado algo, se eu havia respondido algo e tudo mais, ficou conversando fiado e eu logo tratei de dispensar.

  Mas, para quem pensa que isso acabou por ai, está muito enganado. Eu estava saindo do prédio quando ela me encontrou e me parou.

- Olha, eu sei que você não quer sair comigo e eu não entendo o porquê, mas, aceita comer algo comigo hoje, - falou

- Olha, eu não quero misturar as coisas, acho que fui longe demais quando transei com você, não acho que seja uma boa ideia - falei

- Você já misturou as coisas, estamos em pleno século 21, esse preconceito de que não pode haver nada entre duas pessoas que trabalham no mesmo local é passado, - falou

- Eu já vi que você não vai desistir não é? - perguntei

- Claro que não, - falou sorrindo

  Achei fofa ela colocando as mãos nos bolsos da calça, ficou me olhando a espera de uma resposta. No fundo eu estava levando em consideração o que o meu pai falou e também o que a Jesy disse, não sei mas isso estava me remoendo por dentro e me afastando dela. Resolvi que não iria deixar me levar por pensamos alheios, considerei os dois conselhos e decidi arriscar. Aceitei o convite dela, fomos no carro dela e depois voltaríamos para pegar o meu. Fomos a um restaurante em Ipanema, parecia um restaurante francês, bem simples e sofisticado. Entramos e nos sentamos, ela ficou me olhando e sorrindo.

- Posso saber o motivo desse sorriso bobo? - perguntei

- É que, é a primeira vez que eu saio para jantar com alguém sabe, de verdade - falou

- A não mente pra mim, fala sério, você já jantou muitas.... Quer dizer, com muitos e muitas - falei

- Claro, mas todos eram apenas um interesse em particular - falou

- Hum, então eu sou um interesse particular - falei

- Não, você não. Só que, eu percebi algo quando estava com você, sabe, não sei - falou

- Você não faz o tipo que brinca de casinha - falei

- É o que as pessoas dizem, mas elas estão erradas, não me conhecem direito - falou

- Não? E como você é de verdade? Sem essa capa de pegadora - perguntei

- Eu? Bom.... Eu gosto de curtir a dois, gosto de carinho, também leio poemas, sou romântica, canto, as vezes chata, bem chata mesmo. É que, as vezes as pessoas acham que, por eu curtir a minha vida, eu não irei parar e ficar tranquila com alguém - falou

- Entendo. Mas é que, sei lá, você é bonita, sedutora, chama a atenção e isso acaba atraindo e afastando as pessoas sabe, tipo, as que querem apenas diversão vão logo partir para cima, e aquelas pessoas que gostam de manter um relacionamento, uma amizade acaba se afastando por acha que não vai levar a sério, mas são coisas que acontece - falei

- Tudo é motivo para estereótipo, não sei como as pessoas vivem com isso, eu posso ser bonita e fiel ao mesmo tempo - falou

- Entendi - falei

- Mas e você, me fala um pouco de você - falou

- Não sei o que falar - disse

- Me diz por que decidiu ir trabalhar na empresa, o que passou em sua mente quando decidiu ir para lá - falou

- Bom, eu só pensei em conseguir um emprego e ir embora de casa, as coisas com meu pai não estavam muito bem, desde que minha mãe nos deixou ele andava sempre amargo e distante. Eu consegui o emprego graças ao pai de minha amiga, - falei

- Hum, e você, sei lá, sente muita falta da tua mãe? - perguntou

- Um pouco, não me lembro muito dela a não ser por uma foto que tenho escondida do meu pai, ele queimou todas as outras. Mas eu sinto um pouco sim - falei

- Eu sei como é, minha mãe faleceu a alguns anos, nem sempre é fácil superar a perda, não importa como ela é - falou

  Eu pude perceber que a Perrie não era superficial, pelo contrário, ela tinha conteúdo e bastante. Demos muitas risadas dela contando da infância, falando dos micos que já pagou, eu contei sobre mim e pude perceber uma conexão forte ali. Fechamos a noite com ela me dando um beijo depois de me seguir até em casa de carro para ter certeza de que eu chegaria bem.

  Em casa, depois de tomar meu banho, percebi o meu celular tocando em cima da cama, atendi e era ela me informando que havia chegado em casa tranquila, que havia gostado da noite comigo e esperava a próxima. Não vou negar que fiquei extremamente feliz, claro né, minha vida estava começando a entrar nos trilhos, parecia que tudo estava indo mais do que bem.

  Durante duas semanas, me encontrei com a Perrie umas quatro a 5 vezes, saímos para diversos lugares, conversamos bastante, tínhamos muitas coisas em comum e várias opostas, eu me sentia bem ao lado dela.

  Em uma quinta-feira a noite, ela apareceu na minha casa, cumprimentou o meu pai, conversou com ele o que eu achei que seria meu fim, os dois estavam conversando e me deixaram de lado por um momento, eu logo subi para trocar de roupa, iriamos em uma lanchonete. Desci e ela estava sentado no sofá em frente à televisão conversando com meu pai, me aproximei e percebi que estava passando um jogo de vôlei e a única coisa que me interessava era as mulheres nele, com aquelas roupas, enfim.

  Chamei a atenção dela avisando que estava pronta, ela logo me olhou e disse que já iriamos, depois de um tempo ela levantou e disse ao meu pai que iriamos, estava eu, firme e forte achando que iriamos logo quando ela parou e disse que tinha que falar algo, meu pai ficou olhando, Perrie na maior cara dura, olhou para o meu pai e perguntou:

- Queria aproveitar e pedir para namorar a Jay, será que o senhor está de acordo? - falou ao meu pai...

Continua...