Os dias se passaram e eu estava bem, ou melhor...fingindo que estava.
No começo minha mãe surtou pra caralho, mas depois de uma conversa com o meu pai ela ficou diferente.
Veio conversar comigo e disse que tudo tem um propósito.
Confesso que não entendi muito bem.
Minha mãe é maluca as vezes.
Ainda me doía bastante tudo isso, mas eu tentava ao máximo fingir ou demonstrar que eu tava superando.
Muitas vezes eu ainda vejo ele, mas ele sempre vira o rosto, ou troca de calçada.
E eu tô aprendendo a fazer o mesmo.
Dói mas passa.
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Lua_Fernandes - Fé pra tudo!!
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Isabelly: Vai querer Lua?
Lua: Quero! - peguei o copo da mão dela, e sentei novamente na cadeira que tinha.
Junin: Eai Lua.- sentou do meu lado, e eu olhei pra ele.
Lua: Eai Júnior.
Junin: Tá solteira? - assenti.- vamo ali então.
Lua: Rola não, mas parabéns pelo bom gosto.
Junin: Tenho certeza que tu não vai se arrepender.- sorriu de lado.
Lua: Só acredito vendo.- levantei deixando meu copo do lado, e ele pegou na minha mão me puxando pra um beco escuro.
Senti a mão dele na minha bunda, e em seguida ele me beijou.
Puta que pariu, que beijo.
Entrelacei meus braços no pescoço dele, que ia apertando todo o meu corpo.
Junin: Tu é gostosa pra um caralho.- passou a língua no meu pescoço, em seguida enfiou a mão por de baixo do meu vestido.
Lua: Só começa o que tu for terminar.- ele assenti apertando a minha bunda, e passou a mão em cima da minha intimidade. Me fazendo arrepiar.
Já tinha até me arrependido das vezes que o Júnior pediu pra ficar comigo, e eu neguei.
Ele puxou a minha calcinha pro lado, e senti o dedo dele esfregar de um jeito gostoso na minha pepeca.
Junin: Já tá molhadinha em.- susurrou no meu ouvido, começando a massagear meu clitóris.
Lua: Me faz gozar vai, ai que delícia.- surrurei gemendo no ouvido dele.
Tava tudo escuro, não tinha sinal de ninguém.
Eu só relaxava, pra me permitir gozar na boca dele. Que já estava me chupando.
{...}
Sai do curso, e nem sinal do meu novo segurança.
Meu pai disse que não era pra eu voltar de jeito nenhum sozinha pra casa.
Então obedeci, apenas sentei no banco da praça e fiquei esperando o atrasado.
Menor: Lua? - olhei a moto dele parar na minha frente.- sabia que eu ia te encontrar aqui.
Lua: Sem tempo irmão.
Menor: É coisa rápida tá ligada? Eu nem posso tá aqui falando contigo.- desceu da moto.- eu quero te contar tudo desde o início.
Lua: Agora que tudo acabou você quer vim contar?
Menor: Tu vai entender o motivo, do nosso término.- sentou do meu lado.- só preciso esclarecer tudo, não aguento mais mentir pra tu.
Lua: Hum, pode falar.
Menor: A quase dois anos atrás, eu me envolvia com uma mina. Era mó apaixonado por ela, nós tinha começado a namorar a um certo tempo. Eu não imaginava que um dia ela fosse trair a minha confiança e nem nada do tipo, mas um dia que eu cheguei na casa dela, ela tava na cama com o meu amigo. Nós tinha uma irmandade da porra tá ligada? Eu conhecia ele desde criança, eu não acreditei no bagulho que eu vi. O ódio subiu, eu destravei a arma, e matei ele. Dois tiros na cabeça.- me olhou.
Lua: E depois? - perguntei incrédula.
Menor: Depois eu descobri que foi tudo armação, uma mina ai tinha armado tudo aquilo, pra parecer que ele tinha ido pra cama com a mina que eu namorava, eu matei ele injustamente Lua.
Lua: Mas você não sabia.- olhei pra ele.- a culpa não foi só sua.
Menor: Isso não importa pro irmão dele que tá atrás de mim até hoje, por isso eu tive que me afastar de tu. Tu é alvo deles, eles estão atrás de você.
Na mesma hora que ele disse isso, olhei assustada pra um carro que parou na nossa frente.
Menor entrou na minha frente com a mão na cintura, eu fechei os olhos ouvido alguns disparos, e em seguida alguma coisa no meu nariz me fazendo apagar.
