Sabe aqueles lugares cheios de pessoas que brilham? Ah, era Paris.
Conheci tantas pessoas em apenas três dias e isso foi me mostrando que voar é preciso e eu simplesmente estava me apaixonando.
E então, foi numa tarde de outono, num cafezinho que eu literalmente amava, que conheci uma pessoa surpreendente.
Ah!não foi proposital.
Mas foi um início de uma grande amizade.
Ela era doce e tinha toda meiguice do mundo, ah!Luíza era o seu nome...eu a chamaria de menina, mas essa menina tinha a sabedoria de uma mulher.
Enfim, sentamos ali e conversamos horrores sobre a vida, sobre os museus, sobre sonhos e ainda assim sobre nossas histórias.
Nossa! Isso se repetiu por muitos e muitos dias.
Íamos para o cafezinho e passávamos horas e horas discutindo sobre o mundo e andávamos por toda parte,
Provando comidas,
analisando as artes,
escrevendo poesias,
cantando livremente,
observando os pedidos de namoro dos casais...
É irônico, porque a gente não se imaginava naquela situação.
Até que um dia...
Estávamos visitando um museu no centro e dois rapazes resolveram fazer uma breve serenata de amor...
Opa, amiga! Já era.
O amor de Paris mexe com todo mundo não é?
Eu e Luíza somente visualizou a situação e respirou fundo.
Vocês devem estar pensando: ignoraram os caras?
Ah, não fazíamos isso.
Jamais.
Aceitamos as flores,
Saímos nós quatro,
Comemos em um belíssimo restaurante e depois disso?
Não houve mais nada.
Os rapazes eram super românticos, mas eram do tipo que faziam isso com todas...aí já viu.Enfim, já era capítulo seis do meu livro.
Só um recado:
Não se apresse para o amor...ele vem de leve, como a brisa.
Paris me ensinou: que amar com leveza pode se chegar a amar intensamente.
E que se pode encontrar amigos em qualquer lugar, até no cafezinho mais simples da cidade.
E foi isso...
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Entre rabiscos e sonhos
RandomTodo dia um novo eu Não sei o que devem estar pensando, mas esta é uma história fictícia de garota ora normal, ora diferente! Ok, não é um romance, mas há um doce tom de comédia, triste, mas para uma garota que só quer viver além, nada é tão ab...