Clichê

a dor de cinquenta ossos quebrados, sem exageros

Se teve uma coisa que trouxe de volta o pervertido em mim, foi essa frase. Sem esperar mais, rapidamente vou para o colo de Namjoon, passando uma perna por cada lado de seu corpo. Colamos nossas bocas e imediatamente suas mãos sobem por minhas coxas com alguma pressão, indo parar em minha bunda, que o garoto aperta forte, me trazendo de encontro a ele e fazendo com que eu rebolasse em sua ereção, causando suspiros em nós dois.

Nos afastamos apenas para que eu possa puxar sua camiseta para cima, expondo seu corpo maravilhosamente definido para mim. Somente pra mim. Jogo a peça em algum canto.

- Meu deus, Kim Namjoon. Amém por todos os treinos de basquete. – Murmuro enquanto deixo beijos por seus ombros, clavícula e maxilar. – Você é muito gostoso... Eu quero muito que você me foda.

Namjoon abruptamente se levanta da cadeira, me levando consigo. Enlaço minhas pernas em sua cintura, também passando os braços por seu pescoço. Trocamos um beijo quente e cheio de línguas enquanto o garoto caminha até seu quarto. Não foi exatamente fácil subir as escadas, e por um momento fiquei com medo de ter mais um osso quebrado, mas tivemos sucesso. Ele batia em um móvel ou outro e parava no meio do caminho para me colocar contra a parede, sem desfazer o contato entre nossas bocas.

Chegamos ao seu quarto finalmente, e o acinzentado me deixa – mais delicadamente do que eu esperava – em sua cama. Ele me olha de cima enquanto abre o cinto de sua calça, o atirando pelo quarto, e eu mordo o lábio inferior com aquela cena. A calça desce por suas pernas morenas e torneadas em seguida, deixando à mostra a ereção fazendo volume na cueca. Eu não sabia para qual parte de seu corpo olhar.

Namjoon então senta em minhas coxas e é sua vez de puxar minha camiseta para cima. Logo ele começa a trabalhar no botão de minha calça, e não demora muito para tira-la completamente.

Namjoon passa os olhos por meu corpo inteiro, me fodendo bem ali, naquele momento, apenas com aquela olhada. Meu corpo não era tão definido quanto o dele; eu fazia alguns exercícios para me manter na forma que eu queria, mas não tinha músculos. Mesmo assim, esse homem me faz sentir como se fosse o cara mais lindo do mundo.

Ele volta a me beijar, deitando-se sobre mim, enquanto sua mão trabalha lentamente em minha ereção. Eu passo as mãos por seus ombros, braços, mas, principalmente, costas, deixando alguns arranhões para combinar com as mordidas em seus lábios.

Namjoon desliza a mão para dentro da cueca e toca meu membro. Ele passa um dedo pela ponta molhada, enquanto beijava meus lábios, e o primeiro real gemido da noite sai de minha garganta. O tecido branco da cueca já se tornava desconfortável, e meu namorado parece entender, pois praticamente o arranca de meu corpo.

- Porra, hyung... – Ele resmunga enquanto olha diretamente para minha virilha. Passa a me masturbar e, lentamente, desce a boca até minha ereção, colocando apenas a cabeça na boca e rodeando a glande com a língua.

- Ah... Namjoon... – Gemo de forma manhosa. O garoto desce a boca, colocando tudo dentro. Sinto a ponta tocar sua garganta e imediatamente aperto os olhos, agarrando seus fios cinza. – Porra...

- O que foi, amor? Fala pra mim. – Ele tira a boca somente pra me provocar e eu o olho quase suplicante para que ele voltasse com o contato. Namjoon morde o lábio inferior, parecendo ter algum tipo de ideia tentadora. O que quer que fosse: quero. O garoto dá um tapinha em minha coxa e fala – Vira pra mim.

Sem pensar, faço o que ele pede. Não era uma ordem e nem soara autoritário, pois Namjoon ainda era o mesmo garoto gentil e doce, até quando estava completamente duro de tesão. Prova disso é que ele pega um travesseiro e gentilmente ergue meu corpo, colocando-o embaixo de minha barriga.