Capítulo 5 - Minha Obra Agoniante

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É madrugada,
eu me sento
e me permito escrever.
Luzes da minha mente,
ideias do subconsciente,
Um lugar aonde os julgamentos são apagados
e o irreal ganha luz.
imaginando e criando
enquanto o toque do relógio dispara e eu me canso pensando.

Mais uma vez
retornam a mim
fatos adormecidos,
mas nunca esquecidos,
que não quero dissertar
e nem descrever.
Preciso ir além do que sou;
mostrar a mim mesmo que, independente do que digam,
eu saiba bem o que eu escolhi
Sendo de agrado interno.

Não quero criar conceitos
e nem remediar defeitos,
quero ver fluir a poesia que vive,
que minhas mãos tateiam em vão
pois ela está onde eu não estive,
sendo mais que uma ilusão.

- Yago Cândido

Poemas Baratos de um Jovem FragmentadoWhere stories live. Discover now