A Culpa Foi Minha

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Eliane estava deitada em seu sofá, chorando muito muito mesmo. Ela tinha amado aquela noite, ela o amava demais mas ele tinha mulher, tinha filhos, aquilo era sem dúvida alguma errado mas gostoso, muito gostoso.

Cada vez mais irritada e alterada ela se levantou do sofá e atirou uma almofada á parede. Aquilo não era justo, ela queria ser feliz, ela tinha sido feliz até á 1 hora atrás, quando aquele homem a tinha deixado e tinha saído de casa dela depois daquela noite magnifica... Aii como ela se odiava por ter dito aquilo a Murilo.

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Murilo tinha saído de casa dela irritado e alterado, ela estava zangado com ela mas também estava zangado com ele próprio... Ela sabia que não poderia fazer isto a Fernanda mas a verdade é que ele já não a amava, mas também sabia que não devia ter falado assim com Eliane, ela devia ter ficado muito magoada com ele, e ele deveria ter tentado entender ela.
- Porque eu sou tão burro, porque - ele andava agora sem rumo pela cidade, completamente sem noção de nada do que se passava, ele pensava na noite de ontem, e nas palavras que tinha dito à Eliane. - Eu não devia ter feito aquilo, não deveria... Eu tenho de ir falar com ela - ele desatou a correr a toda a velocidade para casa dela. Estava quase chegando quando de repente...

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Eliane ouviu um estrondo á porta de sua casa e se assustou, o que teria acontecido. Vestiu um robe e saiu rapidamente de casa. Ao sair da porta e olhar para a estrada ela viu um carro, com o vidro partido e o vidro tinha sangue, mais a frente havia uma pessoa, mas ela não consegui perceber quem era.

Ela ligou logo para a ambulância e se aproximou para ver quem era, e no momento em que os seus olhos viram quem estava deitado ali no chão, inconsciente deitando sangue ela não aguentou e deu um grito enorme, e nesse momento, caiu de joelhos no chão, chorando e gritando, várias pessoas vendo a cena foram ter com ela e tentaram acalmar ela.

Nesse momento, Juliana, filha dela estava indo a casa da mãe e vendo a mãe gritando e chorando, abriu caminho entre as pessoas e a Abraçou, ela não sabia o que se passava, mas olhando á sua volta calculou...
-Mãe, calma por favor. Vai ficar tudo bem, ele vai ficar bem...

-Filha, vc não entende. -els soluçava tentando falar, a voz era agonizante e dava do ouvir ela, - eu o amo, o amo com todo o meu coração. E a culpa foi minha. Minha e só minha.

-Ohh mãe, vem cá - ju a abraçou mais forte ainda é a embalou nos braços fazendo ela se acalmar.

Algum tempo depois, eles levaram ele, e ela foi junto com ele, mesmo com Juliana se oferecendo para ir com ela ela foi sozinha, para o acompanhar, já no hospital...

Médico: Eliane Giardini

E: Sim, sou eu. - ela tentava não chorar mais.

Med: É vc que está com o paciente número 2, Murilo Rosa.

E: S.. S... Sim.. Sou... Eu..

Med: quero que fique preparada para tudo - vendo Eliane começar a chorar de novo, ele pôs a mão no ombro dela e sorriu fraco - mas se acreditarmos que ele vai ficar bem... Á mais hipóteses dele ficar
E: obrigada doutor - ela limpava as lágrimas.

Med: se precisar de alguma cois...

Medico 2: Emergência, paciente número 2, está a perder a pulsaçao ajudem por favor.

Todos saíram a correr e Eliane caium na cadeira chorando mais.

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Med2: Por favor, ajudem aqui gente... Ele está a perder a pulsaçao, está cada vez mais fraca...

Med3: Exprimentem dar um choque nele, por favor, façam qualquer coisa..

Eles deram um choque, dois choques, três choques.

Med4: Naoooo... Estamos perdendo ele... Não

Med1: (da mais alguns choques)

Med2: Naoooo.

Continua...

Quando te vi outra vezOnde histórias criam vida. Descubra agora