Capítulo 11 - O beijo

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Christopher 

Saio de casa mais tarde, só preciso assinar uns papéis. 

Ao chegar no trabalho, Clara me olha seria e diz:

— Você tem visita!

— Quem?

— Tentei evitar mas ela não me ouviu.

Abro a porta e dou de cara com a Caroline sentada em uma das cadeiras.

 — Caroline, o que você está fazendo aqui dentro da minha sala?

— Sua secretariazinha tentou me impedir mas ela já deveria saber que comigo as coisas são diferentes.

— Acho melhor você ir embora.  — digo apontando para a porta

Ela se aproxima rapidamente de mim e gruda em meu pescoço.

— Soube que você não está mais com aquela pirralha. Cansou foi?

— Do que você está falando? — digo tirando os braços dela de ao redor do meu pescoço 

— É, cansou de brincar? Quer que eu te mostre o que uma mulher de verdade faz? 

— Caroline, não!

Ela se aproxima novamente e passa a mão no meu corpo.

— Quantas vezes eu vou ter que falar pra você que não quero mais isso?

— E quantas vezes eu vou ter que falar que eu sempre consigo tudo que quero? — ela diz tentando me beijar 

— Não hoje. — me esquivo do beijo e pego no braço dela.

 Levo ela até a porta e quando abro dou de cara com a Fernanda.

 — Maninha? Você aqui? — Caroline diz sendo debochada 

— Clara, por favor, acompanhe a Caroline até o elevador.

— Fernanda, entre. — digo

— Nossa conversa ainda não acabou.  — Caroline diz 

Fernanda entra na minha sala e me pergunta:

— Atrapalhei algo?

— Não, para variar ela veio me perturbar.

— Ela falou o que? Ela nunca vai te deixar em paz.

— Vai sim, um dia ela vai cansar! Veio me falar da Alice, perguntar se eu estava ainda com ela.

— Ah Chris ela veio atrás de você porque eu contei ontem para ela que você e a Alice não estávamos mais juntos.

— Não faz mal. 

— Eu vim aqui porque queria conversar com você. — ela diz

— Pode falar.

— Chris, por que você terminou tudo com a Alice?

— Você quer mesmo que eu responda?

— Você não podia fazer isso. Ela gosta de você!

— Por isso mesmo, não quero machucar ela.

— Mas Christopher.

— Fernanda, chega! Você não pode ficar me empurrando para alguém.

— Por que não?

— Por isso!

Eu puxo ela contra o meu corpo e encosto os lábios nos dela, ela então me empurra e se afasta.

De repente compromissoOnde histórias criam vida. Descubra agora