Tanaaaaammmmm, chegou o momento de anunciar qual história da série "Meu amor" será escrita e postada antes. Com 15 votos a vencedora foi "Meu amor Proibido", sim, essa mesma, o seu segundo capítulo vai vir aqui embaixo. Muita obrigada pelas leituras e votos. Eu estou adorando escrevê-la, acredito que vocês também se apaixonarão por ela.
Por Ana Beatriz
Enquanto eu me recuperava ainda encostada no muro, uma mulher alta com um bom porte físico, a pele morena, cabelos anelados escuros na altura dos ombros, apareceu em meu socorro. Eu nunca conversara com ela, mas já havíamos sido apresentadas, e ouvira falar dela:
- Você está bem? – ela perguntou.
- Sim, estou. Não precisa se preocupar comigo, delegada.
- Valéria. Me chame de Valéria, a menos que você queira que eu te chame de candidata.
- Ok. Eu estou bem, Valéria. Pode me chamar de Ana. – já estava bem melhor, a sua aparição servira para me distrair.
- Tem certeza?
- Sim, foi só um mal-estar passageiro.
- Mesmo assim, você não quer ir até a minha casa, Ana? Eu moro perto daqui.
- Não acho que ...
- Podemos bater um papo, há algum tempo, que eu gostaria de conhecer a nossa candidata a prefeita... Um papo acompanhado por, vejamos ... Um vinho, você tem cara que gosta de um bom vinho.
- Nesse caso, eu aceito - concordei, ela havia acertado sobre o vinho, como eu precisava relaxar após encontrar Beto, aquele fora um grande incentivo.
Sentamos no sofá da confortável casa de Valéria com taças e uma garrafa de vinho. O assunto começou a render, eu falei de mim, dos meus planos como prefeita, do meu tempo em Belo Horizonte. E ela dela, em pouco tempo era como se fôssemos grandes amigas e trocássemos confidências.
Valéria tinha trinta e dois anos, e era bem jovem para a brilhante carreira que possuía. Recentemente, passara por um divórcio e queria curtir a liberdade. Quatro meses antes, morava na zona metropolitana de BH e aproveitava a sua nova vida de solteira quando recebera a proposta de promoção para ser a nova delegada de Gurutuba. Considerando a boa quantidade de velhos fazendeiros chamados coronéis pela gente, a força econômica e política deles, a minha cidade era mais misógina e conservadora do que o habitual do já conservador estado de Minas Gerais.
Uma mulher jovem, bonita e ainda por cima sozinha ser a nova delegada? Era um absurdo para o povo. Ela também gostava de festas e bebia no seu tempo livre, o que aumentava a indisposição contra ela. Assim, ela acabou sofrendo uma boa rejeição no início. Mas com muita competência e profissionalismo, Valéria já começara a conquistar a população. Muitos voltaram atrás em suas primeiras más impressões quando sob o comando dela, conseguiram desvendar a morte de um velho e querido fazendeiro da região que aguardava resolução há mais de dois anos. Ela começava a ser respeitada e bem considerada. Valéria se tornara um exemplo a ser seguido, principalmente para as moças que queriam ser mais do que mães e esposa.
- Acho que se você queria aproveitar a solteirice, Gurutuba, não foi uma boa escolha. – comentei.
- Foi uma excelente oportunidade, Ana. E eu gosto da tranquilidade e do ar puro daqui. Como não há tanta demanda como numa cidade grande, consigo me focar em cada caso e investigo com mais capricho e tempo se necessário. Claro que sinto um pouco de falta da agitação. Mas sempre que surge a oportunidade, vou num bar tomar uma cerveja com colegas, num forró, fui numa festa numa vila, ou até mesmo faço pequenas festas na minha casa.
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Meu amor PROIBIDO (Degustação)
Literatura FemininaEssa história se encontra completa na Amazon. Ela já ficou completa por duas semanas aqui, mas agora tem apenas 3 capítulos para o público conhecer. "Sim, eu tento... Resisto. Mas com ele fico, apesar de não poder ficar. Meu corpo pede, meu coraçã...