Capítulo 13

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Narrado por Meg;

Allan parecia tão feliz, era puro sorriso, e meus pais o convidaram para vir sempre que quisesse, estou com medo da hora que ele resolver abrir o bico. Peguei um copo de suco eu estava bebendo quando Allan falou;

—Então. . .

Quase me afoguei e coloquei minha mão sobre a boca.

—E esse anel querida? —Perguntou minha mãe.

—Gan. . . Cof, cof, cof. . . Ganhei!

Ela olhou para a mão de Allan.

—Ai meu Deus estão noivos?!

—NÃÃO! —Gritei.

Mick caiu na gargalhada.

—Mãe, não, foi o único dedo que o anel coube perfeitamente, só isso!

—Sei, mas esses anéis não são de amizade! —Disse meu pai.

—Então, como eu ia dizendo, eu pedi a Megan em namoro ontem à noite. . .

—Owmm meu Deus! —Disse minha mãe emocionada.

—Allan, Meg só tem 16 anos e. . .

—Pai! —O repreendi. —Faço 17 mês que vêm!

—Eu sei filha é quê. . .  Deixa pra lá!

—Senhor Parker eu sou louco pela sua filha, eu não. . .  Jamais faria nada que ela não quisesse!

—Tudo bem Allan, você parece um bom rapaz!

—Sim, seja bem-vindo a família! —Disse minha mãe.

—Bom agora só falta você trazer a Bia! —Falei pro Mick.

—Megan!?

—Também está namorando? —Perguntou minha mãe.

—Não mãe a Megan tá brincando com a senhora!

Caímos na gargalhada dentro do carro, depois de um beijo carinhoso, fomos pra escola. No estacionamento assim que ele desligou o carro, confessei.

—Estou com medo!

—Me dá sua mão?!

Ele entrelaçou nossos dedos e olhou em meus olhos, eu não sei qual é o olho mais bonito, se o azul ou o verde.

—Megan eu não to nem aí para o falatório, quando sairmos daqui no fim do ano, nenhuma dessas pessoas vai fazer parte da nossa vida, não foi isso que você me disse uma vez?!

—E você pretende fazer parte da minha vida. . .

—Eu quero que você faça parte da minha!

Ele colocou uma mecha do meu cabelo atrás da orelha, senti minhas bochechas queimarem. Ele sorriu e me beijou.

—Está calma agora?

—Não, pelo contrário!

—Põe os fones!

Allan saiu do carro e abriu a porta pra mim, desci quase que em pânico, ele entrelaçou nossos dedos de novo e fomos para a sala de aula, mesmo com os fones nos ouvidos eu via os olhares de repulsa. Será que eu sou tão nojenta assim, que um garoto bonito não se interessaria por mim?

—Meg! —Disse Allan parando de caminhar e tirando meu fone. —O que você tem?

—Por quê? —Minha voz falhou.

—Está quase hiperventilando!

—Tudo bem, eu to bem, eu preciso estar bem, eu, eu não quero chorar na frente dos outros. —Desviei o olhar pro chão.

Destino ou Acaso?Onde histórias criam vida. Descubra agora