Ela me viu sem roupa e rapidamente me emprestou um vestido solto, florido
Cami: Já estava me esquecendo disso - ela soltou um risinho mas logo ficou séria.
Mercedes: E como vai? O morro é longe.
Cami: A senhora tem dinheiro para me emprestar, juro que te pago de volta
Mercedes: Claro. -Fomos depressa até sua casa, ela entrou e depois voltou com uma nota de dez reais e me entregou. Ela tinha lágrimas nos olhos e estava vermelha- Protege meu menino
Cami. Te prometo.
Mercedes: Se cuida
Sai correndo até o ponto de ônibus mais próximo e depois dessa corrida queria saber se meu bebê ainda estava bem. Era o pior pesadelo da minha vida
O ônibus que iria para o morro veio e eu entrei. Perguntei as horas para o motorista e ele me informou meia-noite. Assim que cheguei ao ponto final, desci do ônibus, andei uma rua e subi o morro. A escadaria parecia maior e eu não me
cansei. Precisava ver que o Americano e o Coringa estavam bem
Assim que cheguei lá em cima do morro, na casa do Coringa, entrei e a porta não estava trancada. Acendi a luz e vi muitas coisas quebradas
Subi as escadas e mais coisas quebradas. Entrei no quarto do Coringa e dei graças a Deus quando o vi sentado na cama.
Cami: Coringa. -Ele me olhou assustado e com os olhos inchados, ele parecia ter chorado e muito.
Coringa: Sai daqui. -Ele se afastou, ele parecia ter visto um fantasma. Me aproximei-. Sai daqui demônio
Cami: Coringa, meu amor, eu estou aqui. Fui até ele e o toquei
Coringa: Sai da minha cabeça. -Ele apertou forte a cabeça e ele estava muito vermelho
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Deusa da Ostentação - ( parte 2)
RandomCamilla tem dezoito anos e vive em pé de guerra com seu pai por trocar a faculdade de Direito, para trabalhar em uma ONG dando aulas de balé, até ter problemas com o dono do morro e tudo se transformar em uma grande bola de neve ou um grande amor. M...