Harry ainda olhava para Draco, com um ímpeto sério de jogá-lo contra a árvore. E o fazer seu naquele momento deixando de lado todas as dúvidas e tudo o que ele pudesse se perguntar sobre o que e o por que de ter feito o que fez. O loiro, pelo que Harry pôde perceber, só estava apaixonado. Tudo bem que o ciúme que ele demonstrava publicamente também aumentou potencialmente, mas se o preço pela paixão e carinho do outro era o ciúme, ele jamais questionaria e jamais se oporia.
Draco era o par perfeito de Harry e este se sentia tão apaixonado quanto jamais poderia pensar. Com Cho, Harry sentia um calor percorrendo o peito e fazendo seu estômago dar voltas e mais voltas para chegar à um ponto. Mas com o sonserino, a história era outra, ele o fazia tremer de frio ou se contorcer de calor, o fazia flutuar sobre as nuvens ou cair em penitência perpétua com apenas um olhar.
Draco tinha o poder de deixá-lo excitado e calmo ao mesmo tempo, tinha também o poder de fazê-lo se sentir feliz e triste com apenas uma palavra. Era como se seu mundo, suas crenças, suas vontades só tivessem um nome e um direcionamento, uma vontade e uma vocação. Tudo no corpo daquele grifinório era Draco Malfoy, da raiz dos seus cabelos rebeldes às unhas de seus lindos pés. Tudo em seu corpo, tudo em suas vontades e pensamentos, tudo era Malfoy.
- Draco, tenho que ir para um treino agora, e não posso ficar mais com você.
- Tudo bem Harry! Mas te encontro depois do treino?
- Sim, sem problemas te mando uma mensagem!
- Ok. Fico esperando!
- Tudo bem meu amor!
E Harry saiu para o dormitório da Grifinória, a fim de pegar sua Firebolt.
Nenhum dos batedores era como os bons e velhos Gêmeos Weasley. Mas ele acreditou que escolheu bem os dois novos pela seleção que fizera. Foi um treino cansativo, mas alegre ao mesmo tempo. Ron estava lá com sua Cleansweep Onze. E foi feliz da vida com ela que fez o primeiro treino como goleiro oficial do time da Grifinória. Harry era um dos únicos apanhadores que foi capitão durante toda a história de Hogwarts. Draco estava na arquibancada, prestando atenção a cada detalhe, cada movimento, até a uma "inocente" insinuação que Harry fizera à ele jogando seu cabelo para trás, não que seu cabelo tivesse 'cura', mas Draco acreditava na beleza dos fios rebeldes e fora isso que o enlouquecera.
Ele estava querendo cortar o cabelo há tempos, mas Draco insistia que seu cabelo ficava lindo quando grande. "Harry o seu tipo físico é de alguém que tem a possibilidade de ter o cabelo enorme". E Harry mesmo sem querer concordara. Confiava no gosto do Sonserino.
Quando o treino acabou Draco estava lá. Esperando por ele, por seu amor, esperando por Harry.
- Oi!
- Olá!
Foi presenteado com um beijo nos lábios. Draco já havia aprendido que procurar Harry com intuitos "pecaminosos" quando ele acabava de treinar era o que mais surtia efeito. Harry parecia muito mais fogoso do que em seus dias monótonos e normais. Harry era exigente com o time, e isso se refletia em sua relação com Draco, ele exigia cada vez mais de Draco quando estavam "sozinhos".
- Draco. O que acha de irmos à sala do terceiro andar?
- O que acha de irmos ao dormitório da Sonserina?
- Draco, você sabe que eu não posso entrar nas masmorras.
- Harry? Você tem a capa da invisibilidade... ainda?
Como que acendendo uma luz nos pensamentos de Harry, Draco o lembrou de seu bem mais precioso.
- Vamos Harry. Eu não tenho mais aulas hoje, e você também não!

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What If?!
FanfictionHogwarts, 6º ano. Harry não é um super herói, ele tem desejos e vontades; Draco Malfoy, teme pelo destino ao lado de seu namorado. Ron e Mione estão lá pra ajudá-lo, mas Gina tende a acabar com o namoro, pois está na classe de Harry e em seu enca...