_ acorda querido! - Minha mãe acariciava meus cabelos
_bom dia! – Um costume, agora inútil – Como vai? – Esfregava meus olhos a fim de ver melhor
_ estou ótima! E você atrasado. Se troque rápido, Luna já está te esperando. – Disse saindo do quarto.
Vesti qualquer roupa e sai, Luna disse que não ligava de esperar, mas eu não gosto de deixa-la esperando. Passei na cozinha e sai com uma torrada na boca, precisava colocar meu lanche na mochila.
_ deixa que eu te ajudo. – Tirou a torrada da minha boca e pegou o meu lanche e guardou na minha mochila, mordeu minha torrada e me devolveu. Sorriu – Vamos?
Devolvi o sorriso e saímos. A escola fica a 15 minutos da minha casa, preferimos ir a pé.
_ como vai? – Se virou para mim.
_bem, está tudo normal. Não sei por que perguntou.
_ porque você faz 15 anos nesse fim de semana! Como pode estar tudo normal?! Na semana da minha festa eu estava tão ansiosa- dizia com sua voz manhosa como sempre.
_eu não ligo muito para isso, mas se quiser tanto saber, meus avós e tios estão vindo, chegam depois de amanhã.
_ ouvi dizer que a sua avó mora em uma metrópole! Imagino como deve ser lá. - Sorria em seus devaneios
_ sim, metrópole 11. É bem diferente daqui, é bem tecnológico, tem vários prédios muito altos, centenas de lojas e de pessoas.
_deve ser demais! – Seus olhos brilhavam
_é sufocante.
_você não sabe de nada! – Fez uma cara de birra. Nós rimos
_qual é sua primeira aula?-perguntei só pra mudar de assunto.
_treinamento de salto. – ela subiu em um pequeno prédio alternando o salto de um para outro e desceu – Não que eu precise. – sorriu- E a sua?
_treinamento de corrida, eu finalmente estou chegando aos 90 km.
_Sorte a sua que chega isso sem quase alcançar seu limite. - fez bico.
_ Mas você boa muito mais que qualquer um, pirracenta - cutuquei sua bochecha e ela sorriu.
_Nisso você tá certo, baka. - me deu um leve empurrão.
_Você tá realmente viciada naqueles desenhos que você achou no sótão. - disse para irrita-la.
_Sim, realmente me viciei em ANIMES - disse dando ênfase a animes. "Ela é tão irritavel" penso - Baka! - Nós dois rimos.
O sinal.
_ Estamos atrasados!
_ Sua culpa, bela adormecida!
_Vamos correr então! - peguei o braço dela e comecei a correr puxando-a.
"Mais um dia normal, que saco!" penso.24/03 (fim de semana) 13:54
_LUANNNNN - O grito de Luna me tirou dos meus devaneios
_Fala, Luna!
_Você não pode sumir assim no seu aniversário! Muito menos dormir cantado por aí!
_Poxa, Luna, os amigos da minha avó são um saco! Além disso eu não estava dormindo, tava só pensando!
_tá bom, reformando a frase: você não pode fugir do seu aniversário pra sua casa na árvore! Não pode viajar nos seus pensamento agora! E, de preferência, não chame cientistas de "saco" a não ser que queria ter problemas! - segurou meu pulso - Vamos descer, e não fale assim lá em baixo!
_Naaão! Luna por favor, -puxei ela - eu não aguento mais ouvir eles falando de trabalho, só sabem falar sobre experimentos e descobertas, eles são chatos, eu não sou tolerante como você!
_ Mesmo assim você tem que ...
Um barulho, muito alto, como se fosse um urro.
_O que foi isso? - ela perguntou
_ Eu sei lá, só sobe - dizia sobre a parte de cima da casinha que era reenforçada para situações como terremotos e ataques, como um abrigo. Fui atrás e fechei a escotilha.
_ O que será que foi isso?-pondera preocupada.
_ Eu não faço ideia. Seja o que for todos devem ir para os abrigos. Alem do mais, tem vários cientistas ..
_ Cientistas bêbados! - ela me interrompeu - Acho que no estado deles mal conseguem ir para o abrigo sozinhos.
_ Ehh, a menina tolerante foi em bora.
_ Eles não estão aqui, nao preciso me fingir de dócil.
_ Eu sei como você é
_ E mesmo se estivessem, não estão sóbrios o suficiente para se lembrar disso amanhã. - rimos
_ Você é mal, Luna.
_ Você já disse. - olhou para o teto e suspirou.
Um grito, de uma voz que eu reconheço.
"N-não pode!" Pensei
Mais um, confirmou meus pensamentos.
_MÃEEE!!! - gritei
Abrir a escotilha e desci aos tropeços quase caindo das escadas. Quando eu cheguei lá em baixo confirmei: corpos, vários deles, meu gramado ensanguentadas e um monstro. "Não pode ser! Somos protegidos pelas barreiras. foda-se aquilo está em cima da minha mãe!". Pulei dali e abri minhas asas. "Tenho impulso, só preciso bater de frente com aquela coisa e tira-lo de cima da minha mãe" esse foi o único plano que passou pela minha cabeça enquanto estou cegado pelo ódio.
Um impacto.
______________________________________Perdão pelos erros < 3
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Cidade sem Sol
Aléatoire"A anos, os cientistas abriram mão do Sol, agora, perdemos nossa segurança, o que mais temos a perder nesse mundo!?" Luan e Luna, amigos de toda a vida, enfrentam problemas quando as barreiras param de funcionar e seu mundo começa a ruir. Eles já nã...