× BANHO

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Melissa🌹

— Porque essa porra não para de tocar? — Tito pergunta irritado, ao ouvir meu celular tocando pela quarta vez.

— Deve ser a Biana! — Exclamo.

— Espero que seja mesmo, pega o celular! — Fala e eu o olho.

— Eu estou jantando... — Sussurro.

— Eu não quero saber caralho. — Fala irritado.

Me levanto da cadeira, mesmo contra minha vontade, e pego o celular, antes mesmo de ver se era a Bia mesmo, sinto o celular ser puxado da minha mão.

— Alô. — Tito atende me olhando nos olhos. — Melissa está dormindo. — Fala e tento falar algo, mas sinto um chute em minha perna.

Me sento na cadeira e massageou minha perna, sentindo meus olhos arderem. Ouço Tito se despedir e vir até a mim, puxando meu cabelo.

— Quando eu estiver falando no celular, não se meta caralho. — Fala irritado.

— Mas o celular é meu... — Sussurro e sinto meu rosto arder.

— Eu não quero saber caralho.

Passo a mão pelo rosto e abaixo a cabeça, respirando fundo. O que fiz para merecer tal coisa.

— Olha pra mim! — Pede, e mesmo relutante, eu olho.

Quando ele vê meu rosto ele sorri, passando o dedo pela minha bochecha.

— Adoro te deixar marcada. — Fala mordendo os lábios.

Passo a mão pelo rosto, secando as lágrimas e me levanto.

— Vou fazer algo para comer... — Sussurro.

— Vou pedir um lanche. O que tu quer? — Pergunta pegando o celular no bolso.

— X-tudo. — Respondo.

Tito me olha descrente, mas não fala nada. Vou para sala e me sento no sofá, ligando a televisão e colocando em um filme qualquer. Eu estava com saudades dos meus pais, eu queria eles aqui comido. Tenho certeza, que se eles estivessem aqui, nada disso estaria acontecendo.

×××

— Isso tá muito bom. — Falo saboreando o X-tudo.

— Só como coisa boa. — Tito fala e me olha maliciosamente.

— Sei não... — Sussurro.

— Não sabe o que caralho?

A porta se abre e meu avô entra, nos olhando.

— O que está fazendo na minha casa?— Meu avô, pergunta olhando para Tito.

— Estou lanchando com minha garota. — Tito fala com deboche.

— Não quero você na minha casa. — Meu avô fala com raiva.

— Não queria você no meu morro, e olha só onde você está. — Tito ri, fazendo meu avô engolir a seco.

— Safada! — Meu avô fala raivoso, voltando para a sala.

— Eu...

— Quero uma toalha! — Tito me interrompe.

— Pra que?

— Quero tomar banho. — Fala e eu nego.

— Isso você pode fazer na sua casa. — Fala e vejo ele me olhar sorrindo.

Engulo a seco.

— Pega a porra de uma toalha, pra mim e pra você!

— Eu já tomei banho.

— Vai tomar outro comigo. — Falo e engulo seco, sentindo minha garganta ficar seca.

Ando pelo corredor e vou até o meu quarto, vendo Tito me seguir. Lhe dou uma toalha e vejo o mesmo tirar a roupa, ficando apenas de cueca.

— Vou te esperar no banheiro! — Fala entrando no banheiro.

Me olho no espelho e respiro fundo, ficar nua na frente dele. Eu nunca fiquei nua na frente de ninguém. Nenhum homem! Tiro minha roupa lentamente e fecho os olhos, saindo sem me olhar.

Quando entro no banheiro, vejo que ele está de costa, lavando a cabeça, abro a porta do box e entro, vejo ele se virar e olhar meu corpo. Sua mão toca a minha e ele me puxa lentamente, fazendo com que eu sinta um frio na barriga.

— Muito gostosa! — Sussurra passando a mão pelo meu braço. O mesmo local se arrepia.

— Ahh... — Sussurro sem saber o que falar.

— Vem cá. — Fala me puxando e me encostando na parede gelada. Ui.

Vejo ele se inclinar e sinto seus lábios em minha orelha, mordendo ali lentamente, sua mão passeia pelo meu braço e roça seus dedos pela aréola do meu seio. Mordo os lábios, evitando que qualquer som saia.

— Eu sei que você quer gemer. — Sussurra passando a linda em minha orelha. Aperto os olhos.

Tito puxa meu corpo rapidamente, me fazendo ficar de costa para o mesmo, me fazendo sentir seu membro em minhas costa.

— Tito... — Sussurro quando sinto seus lábios em meu pescoço.

— Xi. — Sussurra e beija me pescoço, fazendo meu corpo se arrepiar.

As mãos de Tito apertam minha cintura, logo pegando minha mão e levando para trás. Logo posso sentir seu membro, grande e grosso.

— Movimenta a mão. — Fala e eu nego. — Movimenta! — Manda e eu obedeço.

Movimento minha mão em seu membro, a mão de Tito passa pela minha barriga e vai de encontro a minha intimidade, começando a acaricia-la.

— MELISSA! — Escuto meu avô gritar e me afasto, assustada.

— O meu avô. — Me afasto de Tito, pegando a toalha.

— Deixa esse velho pra lá!

— Não, pode ser algo importante. — Sussurro, saindo do box.

— Mas que porra. — Me assusto quando Tito soca a parede. — Velho chato do caralho. — Fala irritado.

Coloco uma roupa e saiu do banheiro, deixando um Tito irritado. Encontro meu avô na cozinha.

— Aconteceu algo vô? — Pergunto e vejo ele me olhar.

— Preciso de dinheiro emprestado. — Fala embolado, e eu afirmo.

— Eu só tenho 50. — Minto.

— Pode ser. — Fala irritado.

Vou até o armário e pego os 50 reais, dando para o meu avô, e logo ele sai.

— Você sabe que seu avô vai gastar tudo em pó né? — Tito me surpreende, aparecendo do nada.

— Não... Claro que não. — Sorriu nervosa.

— Larga de ser inocente, se avô já tá devendo a boca. — Fala sério. — Qualquer dia ele aparece morto! — Fala me assustando, e saindo dali. Me deixando sozinha.

Na RocinhaOnde histórias criam vida. Descubra agora