The Billionaire ;; Jjk

chapter. 【08】

⚘. ALICE;

Ele estava tão próximo do meu rosto que se eu fizesse qualquer movimento, meus lábios tocaria no dele. Fiquei estática por alguns segundos e tive ele olhando cada detalhe do meu rosto, enquanto meus olhos corriam fixos em seus olhos negros, o mesmo leva uma das mãos em minha bochecha. Acariciando-a. Quando o mesmo decide oprimir esse espaço que tem entre nossas bocas alguém interrompe, fazendo-o recuar depressa. Eu me endireitei no sofá.

- Senhor Jeon, que bom que lhe encontrei aqui.

Sorria a moça com um vestido extravagante, era um rosa choque, com um decote absurdo e julgo ser uma peruca loira. Fantasia da Barbie, certeza. - Pensei.

Eu percebi em seu olhar que ele se irritou pela moça ter atrapalhado, digamos que, um momento dele?

- O que você quer? Já não mandei parar de me procurar? Já lhe dei o que você queria. Agora suma.

- Mas não é o suficiente, bombonzinho. - Diz ela com uma voz forçada e irritante.

- Me diz, o que mais você quer? - Ele a encara e eu continuo a observar a cena.

- Eu quero você, estou apaixonada por você, desde a nossa última transa. - Ela suspira. - Você é incrível. - Ela morde lábio inferior tentando provocá-lo. Mas não deu certo.

- Se eu levasse em consideração de quantas mulheres já me disse isso, não sei quantas seriam. - Ele gargalha e o sorriso da moça some.

Ele se acha um galanteador que consegue pegar qualquer mulher sem nenhum esforço, não pensei que ele fosse assim. Mas, se ele pensa que pode dar em cima de mim como alguns minutos atrás, ele está muito enganado.

A moça acaba ficando sem graça e sai.

- Você foi meio rude, não acha?

- Não fui, apenas à coloquei no lugar dela.

Solto um suspiro que eu mesma nem notei que estava segurando.

- Quero ir pra minha casa.

- Por que? Não gostou da festa? Vem, vamos dançar. - Ele me puxa.

Mas eu não sabia dançar.

- Eu não sei dançar.

- É só mexer corpo, não sabe fazer isso? - Ele ri.

- Sei. - Solto um riso também.

Passamos algumas horas na pista de dança, depois fomos para mesa de bebidas, ele tomava um copo atrás do outro e fiquei impressionada como o mesmo ainda conseguia ficar de pé. Ele está bêbado, percebo em sua voz.

- Você bem que poderia aceitar aquela proposta minha, não acha?

Sinto um calafrio percorrer pelo meu corpo ao lembrar daquele dia.

- Não, não acho que seja uma boa. Sabe o que eu acho?

- Hum?

- Acho melhor, você ir para casa. Você não está mais em condições para festas. Vamos. - Pego o braço dele e passo por cima do meu ombro. Saímos da festa e eu chamo um táxi.